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As muralhas negras da villa erguem-se, do lado do sul, ao d'uma torrente que ruge entre rochas: para o nascente, a planicie livida e poeirenta estende-se até a um grupo escuro de collinas onde branqueja um vasto edificio que é uma Missão Catholica. E para além, para o extremo norte são as eternas montanhas rôxas da Mongolia, suspensas sempre no ar como nuvens.

Soube-se depois que tinha morrido o Pandorga, e os cães nunca mais assaltaram as gentes que passavam pela estrada, larga e poeirenta, e de quando em quando paravam, abraçando-se e beijando-se, como n'uma kermesse de Rubens. Hontem, na praça de touros, houve uma ligeira manifestação de desagrado á Familia Real. O rei não assistia ao espectaculo.

Nenhuma noticia chegou á Torre: e o Fidalgo passou a lenta quinta feira á janella, vigiando a estrada poeirenta por onde surdiria o moço do telegrapho, um rapaz gordo que elle conhecia pelo bonné d'oleado e pela perna manca. Á noitinha, intoleravelmente inquieto, mandou um moço a Villa-Clara.

Era ingreme, tortuosa, poeirenta, com casas baixas e pobres de tijolo; sobre as portas, fechadas por uma corrêa, sobre as janellas esguias como fendas gradeadas, havia verduras e palmas entretecidas, fazendo ornatos de Paschoa.

A estrada, larga e poeirenta, passava junto á porta sempre aberta do jardim, marginada de choupos e eucalyptos. Toda a gente das aldeias proximas por alli fazia caminho, no giro da vida ordinaria, homens, mulheres e creanças, alguns descalços, e outros rotos, a maior parte sem pau nem pedra, gente pacifica como bois de trabalho, muito pacifica e muito humilde.

Na grande cadeira gothica da abbadessa, a meio do côro, duas vellas faziam brilhar o baculo de oiro, uma mitra mexia ás vezes sobre uma cabecinha pellada de centenaria e para traz a sombra invadia tudo, e via-se na parede uma rosacea sem vidros, por onde entrava, poeirenta e diaphana, uma grande cheia de luar.

Montei o poney: e a um hurrah! dos cossacos, n'um agitar heroico de lanças, partimos á desfilada pela poeirenta planicie porque a tarde declinava, e as portas de Pekin fecham-se mal o ultimo raio de sol deixa as torres do Templo do Céo. Ao principio seguimos uma estrada, caminho batido do transito das caravanas, atravancado de enormes lages de marmore dessoldadas da antiga Via Imperial.

Porque na Torre ainda sobrevivia uma «Sala d'armas» cacifro tenebroso, junto ao Archivo, onde se amontoavam peças aboladas d'armaduras, um lorigão de malha, um broquel mourisco, alabardas, espadões, polvarinhos, bacamartes de 1820, e entre esta poeirenta ferralhagem negra tres espingardas limpas com que os moços da quinta, na romaria de S. Gonçalo, atiravam descargas em louvor do Santo.

Ninguem a ensinára a trabalhar, e como elle tinha o seu ordenado de despachante, uns vinte mil réis por mez, era impossivel metter creada, de modo que andava tudo desarrumado, a comida era mal feita, nunca estava prompta a horas, e quando uma rabanada de vento entrava pela janella, era como redemoinho correndo ao longo d'uma estrada poeirenta.

Fôra-se o mez d'abril. N'uma tarde calmosa E d'uma limpidez vibrante e luminosa, Na poeirenta estrada, o cavalleiro andante Passava como um rei, n'um sequito brilhante. Cumprira o voto emfim! Na ultima batalha, Com o enorme fragôr do abater da muralha, Do exercito agareno o emir mais triumphante Tombára-lhe a seus pés, a golpes de montante!

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