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Atualizado: 6 de junho de 2025


Luiz da Cunha, vendo de um lance de olhos todos os resultados d'um possivel divorcio, ou mais ainda, da morte de sua mulher, reprehendeu-se da inconveniente aspereza, intentou reconciliar-se com Marianna, e começou o seu novo plano, rapidamente concebido, tomando-a nos braços, chamando-a com ternura, e cobrindo-a de beijos.

E tão grandemente qualificou D. João IV este serviço, que despachou Jeronymo Dias com a patente de seu ajudante, honra que o successor na corôa confirmou em Alexandre e Alvaro Nunes da Costa, filhos do hebreu; mas, no seguinte reinado, D. João V não consentiu que o emprego se desse ao neto por ser judeu, como se seu pae e avós fossem christãos, diz com ironica elegancia D. Luiz da Cunha.

Convém, primeiro, saber quem é este cavalheiro, que salta garbosamente d'uma carruagem com uma dama vestida de branco, defronte do theatro de S. Carlos, em Lisboa, em uma noite de fevereiro de 1838. Por não apurar impaciencias, diga-se tudo . Este cavalheiro é Luiz da Cunha e Faro. Aquella dama é... Nem tanta bondade! Não se póde dizer, por ora, quem é a dama.

Havia um homem e esse o mais indigno de todos com quem o marido de Maria Isabel desafogava a plenos pulmões: era Roque da Cunha, que, ao tempo, exercia um officio dos mais grados entre os aguasis de uma das corregedorias criminaes da corte, em recompensa de haver testemunhado em 1641 contra o general Mathias de Albuquerque, por industria e compra dos inimigos d'aquelle insigne cabo de guerra.

O arcebispo D. Rodrigo da Cunha era homem honesto e verosimilmente despresador do fementido padre que prégara a legitimidade dos Filippes, e denunciara os seus co-reos na trama contra a liberdade da patria. Retrocedamos dois annos na biographia d'este clerigo.

Liberata, com a certeza da soltura, dada pelo amante, foi á cadeia, procurou Luiz da Cunha que passeava ainda na sala do carcereiro, e contou-lhe rasgadamente os passos que déra. O preso agradeceu-lh'os com aviltante submissão, não sentindo a vergonha de ser unicamente protegido por tal mulher.

Oh!.. exclamou Roque da Cunha Que diabo fizeste então?.. Nada... Vamos embora, se te não escandaliza um covarde na tua companhia... Eu ia agora perguntar-te se lhe não atiraras por covarde... Porque me não deixaste estar comtigo, Domingos Leite!.. Com que cara entraremos em Madrid!... Pois vai , e deixa-me... replicou Domingos Leite. Fazes-me uma grande compaixão!... Que lagrimas são essas...

Apenas esta se acha , entra João Lourenço da Cunha: scena violenta entre os dois em que a rainha successivamente treme, humilha-se, amaldiçoa e ameaça, e em que elle fala constantemente a linguagem do odio profundo. No meio da altercação sobrevem o Infante que tendo João Lourenço por morto, crê que é a sua alma em pena.

Em casa da viscondessa, Luiz da Cunha faltou algumas noites, depois da ultima em que o vimos, sem grande esforço, erguer o véo do coração de Assucena. A causa da falta extraordinaria, e sensivel para a viscondessa, era o incommodo de João da Cunha, que periodicamente soffria accessos de sangue á cabeça, ameaços de congestão cerebral, que o debilitam pelas repetidas sangrias, seu allivio unico.

Desvanecidas as esperanças do morgado, cuja rudeza lhe não desdizia com o espirito arteiro, voltou-se para um rico brazileiro de Cabeceiras de Basto; mas o brazileiro não lhe entendeu os pespontes da eloquencia, e disse que queria mulher com quem elle se entendesse. Chamada por uma prima, professora em armadilhas ao casamento... Francisca da Cunha? exclamou Pires, erguendo-se nos estribos.

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