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Atualizado: 16 de junho de 2025
Não obrigueis o romancista a escrever os fastos do coração como os chronistas escreviam a biographia dos reis. A historia está dispensada de ser caritativa.
A uma falta absoluta de escrupulos juntava D. João II grande firmeza de genio, extraordinaria sagacidade e o retrahimento bastante para occultar, debaixo de um aspecto frio e de sorrir forçado, o ardor de violentas paixões. Os chronistas, que escreveram sob o patrocinio dos immediatos successores d'este soberano, chamaram-lhe o principe perfeito.
Todos julgavam impossivel a sua edificação, dizem os chronistas, porque suppunham que levaria cem annos a construir: aquelle principe soube, porém, acabá-la em dous. Os povos foram chamados de grandes distancias a trabalhar nella, fazendo-se aliás, todas as prevenções para suavisar aquella especie de anudúva extraordinaria.
Sabel-o-hia a historia se os aios, e confessores de principes e de reis, em vez de serem bonzos, fakires e derviches d'um credo intolerante e sangrento, e que tem no seu proprio symbolo o germen da sua total aniquilação, fossem chronistas severos e verdadeiros da corrente das idéas, e das leis immutaveis do progresso, na marcha logica e fatal do desenvolvimento da humanidade.
Mas tanto nestes, como nos assumptos que fazem o immediato objecto dos capitulos que ajuntamos, ha lugar para contestação, na qual não quizeramos aqui entrar: por não termos outros fins em vista além da integração do texto d'um dos nossos antigos Chronistas. Não podemos comtudo deixar de apontar a infelicidade de Duarte Nunes de Leão na formula de seus argumentos.
«Sabel-o-ia a historia, se os aios e confessores de principes e de reis, em vez de serem bonzos, fakires e derviches de um credo intolerante e sangrento, e que tem no seu proprio symbolo o germen da sua total aniquilação, fossem chronistas severos e verdadeiros da corrente das idéas, e das leis immutaveis do progresso, na marcha logica e fatal do desenvolvimento da humanidade».
E nós? Reimprimimos os nossos chronistas? Publicamos os nossos numerosos ineditos? Revolvemos os archivos? Estudamos os monumentos, as leis, os usos, as crenças, os livros, herdados de avoengos? Não. Vamos todos os dias ás lojas dos livreiros saber se chegou alguma nova semsaboria de Paul de Kock; alguma exaggeração novelleira do pseudonymo Michel Massan; algum libello antisocial de Lamennais.
Ainda depois de nomeado Governador de Portugal, e ainda depois de ser Rei não houve aquelle cuidado nas penas dos Chronistas, que merecia a sua politica, que não foi nesta grande arte inferior aos maiores. Lê, e espera que brevemente te busque com a Chronica de seu filho o famoso Rei D. Diniz. Vale.
Como supranumerarios, João Fernandes Pacheco e Vasco Annes Côrte Real. Este catalogo tem para nós muito pouco valor. Os nossos antigos chronistas não se preoccupavam com a chronologia.
As aguas tornaram a junctar-se e a correr como d'antes, e nunca mais se abriram senão d'ahi a seis seculos e meio, quando a boa rainha sancta Isabel, mulher d'el-rei D. Diniz, tam fervorosas orações fez aopé do rio pedindo á sancta que lhe apparecesse, que o rio tornou a abrir-se como o mar Vermelho á voz de Moises, dizem os devotos chronistas, e patenteou o benditto sepulchro.
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