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Atualizado: 24 de julho de 2025
Nem Gonçalves Dias, nem Alvares de Azevedo, nem Casimiro de Abreu, se deixaram assim inspirar, tão sincera e vivamente, pelas scenas familiares da vida brazileira, cuja graça pittoresca e especial dá um cunho inteiramente novo aos versos de Gonçalves Crespo.
Ahi se nos deparam, entre os poetas, Gonçalves de Magalhães, o correcto e sublime author da Confederação dos tamoyos; o lyrico e arrojado Alvares de Azevedo; o primaz dos escriptores brazileiros, e chorado Gonçalves Dias; o esperançoso devaneiador, fallecido no viço da idade, Casimiro de Abreu; Junqueira Freire que primou nos segredos da melodia e já não é d'este mundo; e o severo e cadencioso poeta de Colombo, tão estimado dos nossos.
A titi deu-me n'um papel a oração que eu diariamente devia rezar a S. Luiz Gonzaga, padroeiro da mocidade estudiosa, para que elle conservasse em meu corpo a frescura da castidade, e na minha alma o medo do Senhor. O padre Casimiro foi-me levar á cidade graciosa onde dormita Minerva. Detestei logo o dr. Rôxo.
Margaride, para apreciar conscienciosamente a minha culpa, puxou o seu pesado relogio d'ouro. E foi o bom Casimiro que interveio, como sacerdote, como procurador, influente e suave. D. Patrocinio tem razão, tem muita razão em querer ordem em casa... Mas talvez o nosso Theodorico se tivesse demorado um pouco mais no Martinho, a ouvir fallar d'estudos, de compendios...
Saboreei, através dos ovos, o telegramma de S. Alteza. «O que! o meu Jacintho inundado! Muito chic, nos Campos-Elyseos! Não volto ao 202 sem boia de salvação! Compassivo abraço! Casimiro...» Murmurei tambem com deferencia: «Amavel! Coitado!» Depois, revolvendo lentamente o montão de telegrammas que se alastrava até ao meu copo: Oh Jacintho!
Pois esse rapaz tem agora commandita com o Pinto, aquelle que morava lá adiante na rua do Gonçalves Dias, á esquina. O commendador não se recordava; veio outra explicação do Lourenço subsidiar-lhe a memoria. O Pinto, que tem casa de molhados á rua da Alfandega, com o José Casimiro, que morreu da febre em 74. Já, já! Ora com quem foi parar o Juca! estava admirado!... E ia bem!
O melhor e mais grato, o delicioso Casimiro, recolhera á cama no domingo com as «perninhas inchadas...» Os doutores affirmavam que era uma anasarca... Ella desconfiava d'uma praga que lhe rogára um gallego... Seja como fôr, o santinho lá está! Tem-me feito uma falta, uma falta... Ai filho, nem tu imaginas!... O que me tem valido é o sobrinho, o padre Negrão...
Na saleta votada ás glorias de S. José, a titi, ao canto do sofá, com o chale de Tonkin cahido dos hombros, examinava o seu grande caderno de contas, aberto sobre os joelhos; e, defronte, calado, com as mãos cruzadas atraz das costas, o bom Casimiro sorria pensativamente ás flôres do tapete. Ora venha cá, venha cá! disse elle, mal eu assomei curvando o espinhaço. Ouça lá a novidade!
Na manhã seguinte, estando ao espelho, a espontar a barba, que agora tinha cerrada e negra, o padre Casimiro entrou-me pelo quarto, risonho e a esfregar as mãos. Boa nova vos trago aqui, snr. doutor Theodorico!...
Então, na presença de testemunhas celestes, de S. Pedro, de Nossa Senhora do Patrocinio, de S. Casimiro e de S. José, ella chamava-me «seu filho, seu herdeiro!» E ao outro dia começava a amarellecer, a definhar, a gemer... Oh delicia! De leve, sobre o muro, entre as madresilvas um passaro cantou: e mais alegre que elle cantou uma esperança no meu coração!
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