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Mas se, alem d'essas praticantes, que sabem a letra do Evangelho e que não sabem ou não querem saber a preciosa essencia do seu espirito, se alem d'essas zelosas, que contradizem e desmentem a cada passo a doutrina que acceitam, ha ainda hoje creaturas simples, piedosas, absolutamente crentes, que teem a do carvoeiro, como guia da propria existencia, que, aquellas que não podem imital-as lançam para ellas um olhar de admiração, de inveja sem fel, e lhes digam ingenua e simplesmente!

Olha para todos os lados com tal anxiedade, que as pessoas que passam, por mais indifferentes que sejam, lh'a conhecem na cara. Uma boa mulher, que vendia maçãs, fal-o parar, e diz-lhe com bom modo: Ó homemsinho, andas á procura do teu caminho? Não. Não? Pois parece bem que sim. Onde vais tu? Para ali. Para ali para onde? para o lado do carvoeiro? Nada, não.

Roçada por aquellas mãos, de que um carvoeiro se envergonharia, empregada como pella, submettida a torturas, era, ainda assim, singularissimo o aspecto da triste! Dava ares d'uma duqueza que, por necessidade, houve sido levada a fraternisar com o povo. A misera mudára mais uma vez de nome!... De sr.ª D. Anna passara a ser srRosinha e tratavam-n'a por vocemecê.

Correram então em Lisboa umas insipidas quadras de queixume de Margarida do Monte contra o desembargador aguazil do carvoeiro. Diziam assim: Oh! descahido te vejam Estes olhos peccadores: Arrastado e perseguido que perco os meus amores. Todas nós, as freiras juntas Te havemos de praguejar Pois por caber com el-rei Nos vaes desacreditar!

No principio do seculo XVIII ventilava-se uma questão de vinculos entre familias do Torrão que se assignavam Ribeiros e Mascarenhas, e appenso aos autos andava um instrumento antigo em que João Ribeiro, filho de Gonçalo Ribeiro, senhor de Aguiar de Neiva e Couto de Carvoeiro no almoxarifado de Ponte do lima, provava ser primo co-irmão de Bernardim Ribeiro, fidalgo principal e muito conhecido pelos seus versos intitulados MENINA E MOÇA. O referido instrumento era passado em 1552, sendo fallecido Bernardim Ribeiro.

Vamos ao banho, vamos! dizia o guarda. Qual banho?! retorquia o carvoeiro pasmado.

Resultado d'isto, resultado inevitavel. Deve-se na tenda, deve-se no carvoeiro, deve-se na modista, deve-se no sapateiro, deve-se na loja de fazendas, deve-se ás criadas. A falta de seriedade na vida, acarreta comsigo um milhar de pequeninas humilhações insupportaveis.

Vi-o cahir esphacelado, salpicando-me de sangue e vi o commerciante Belmonte avançar para mim, soltando um grito como o d'um animal ferido de morte. Acolhi-o nos braços, mas tive que o largar logo a seguir porque agonisava. «Foi um instante de dolorosissima atrapalhação. Dirigi-me a outro quarto a lavar-me, porque estava negro como um carvoeiro e quando voltei ao meu aposento pensei em fugir.

Quanto a Valentim, não lhe faltou medo que D. João V o mandasse enforcar como fizera áquelle gentil rapaz que ousára disfarçado em carvoeiro visitar-lhe, no convento da Rosa, a cigana Soror Margarida do Monte, a quem o rei mandára vestir o habito. O desgraçado ficou na tradição com o nome de carvoeiro da Rosa.

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