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Atualizado: 22 de junho de 2025


Maria Henriqueta, com os olhos turvos de lagrimas, mal via o chão que pisava. Gonçalo atirou-se sobre um canapé, e exclamou: Castigado até ao fim! Nem a submissão d'esta filha que eu amo tanto!...

Mas Gonçalo, sobretudo de verão, sempre almoçava e jantava na varanda luminosa e fresca, bem esteirada, revestida até meio-muro por finos azulejos do seculo XVIII, e offerecendo a um canto, para as preguiças do charuto, um profundo canapé de palhinha com almofadas de damasco.

João Eduardo estirava-se no canapé de palhinha, ou indo buscar a um canto a velha guitarra de Agostinho repenicava o fado corrido.

Venha comigo, menina... disse D. Perpetua receiando algum accidente dos que lhe davam depois do dia anterior. Eu não vou sem que minha mãe me falle. Deixe-a tornar a si; depois, ficará sósinha com ella. Assucena obedeceu. Minutos depois, Bernabé sahiu da sala em que ficava a viscondessa, esperando a filha, deitada n'um canapé.

Gonçalo Malafaya caíu prostrado n'um canapé, e bramiu: Maldita sejas tu! O céo não ouve as vozes do mau amante de Beatriz de Noronha, do mau marido de Maria das Dôres, e do mau pae de Maria Henriqueta! Morre impenitente, homem tres vezes abominavel! Na descripção da desgraça ha engenhos habilissimos.

Foi ha treze annos, em uma tarde calmosa de agosto, neste mesmo escriptorio, e n'aquelle canapé, que o cego de Landim esteve sentado. São inolvidaveis as feições do homem. Tinha cincoenta e cinco annos, rijos como raros homens de vida contrariada se gabam aos quarenta. Resumbrava-lhe no semblante anafado a paz e a saude da consciencia.

Lucinda, encostada á janella do seu quarto, cravava os olhos na escuridão, procurando distinguir o vulto elegante de Frederico. De vez em quando ia espreitar á porta da sala e ria-se. D. Marianna, sentada no canapé, vestida com o fato mais fresco e juvenil, esperava magestosamente a visita d'aquelle a quem os seus encantos tinham rendido.

Á noite vestiram-me o meu fato de velludilho; e a Vicencia, séria, d'avental lavado, trouxe-me pela mão a uma sala em que pendiam cortinas de damasco escarlate, e os pés das mesas eram dourados como as columnas d'um altar. A titi estava sentada no meio do canapé, vestida de sêda preta, toucada de rendas pretas, com os dedos resplandecentes de anneis.

Da borda do canapé, com os finos olhos a fusilar, D. Maria Mendonça pasmava: Mas que bem que valsa, que bem que valsa o Snr. Governador Civil!... Ao lado Gonçalo torcia nervosamente o bigode, na surpreza d'aquella familiaridade, assim renovada pelo Cavalleiro com tão serena confiança, por Gracinha com tanto abandono... Elles torneavam, enlaçados.

Um extranho encanto havia em volta d'ella. Emilia vestia um penteador azul e estava sentada n'um canapé, perto da janella. Lembrava uma convalescente que procurava cobrar fôrças, e a quem o menor esforço enfraquecia. Voltarei a vêr-te muitas vezes, disse-lhe Ronquerolle deixando-a. Tem coragem. A tua vida terá ainda dias felizes. Não, meu amigo, respondeu ella. Tudo se acabou! Pois não reparas?

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