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Atualizado: 3 de junho de 2025


Pobres mortos! abraço com um mesmo olhar d'alma, enternecido, as vinte e duas campas... Ás Filhas de Carlos Campos Viveu ha muito tempo no Japão um feliz casal de gente rustica, modelo de virtudes conjugaes; eram elles, os dois, e uma filhinha, o seu encanto. O povo varreu da memoria os nomes d'essa gente; não admira, quando se pense que tantos seculos passaram.

Talvez!... Mas quando a lousa funeraria Rangendo, cobre um corpo estremecido: Quando a terra pode dar-lhe os osc'los, Que inda ha pouco lhe davamos convulsos, Que vem, que vem aos olhos? Vem lagrimas E ao peito vem dôr! O lucto, o pranto Se assentam sobre as campas, não a esp'rança! E será isto amor? será!... quem sabe? Mas as lousas são frias.

No final do seculo XV e no XVI empregava-se quasi constantemente, para os tumulos arqueados, arcos postos a par, similhante a este exemplo que damos: collocavam um certo numero de tumulos d'este genero ao correr das paredes nas grandes igrejas. No seculo XV, encontram-se as pedras das campas cobertas por uma grande quantidade de detalhes d'architectura, como se executavam nos tumulos em vulto.

Ai! nem paz cabe nos mortos! Entre as campas Ainda habita o remorso. Embalde, espectro, Te curvas ante as aras que insultaste: Debalde imploras o perdão celeste. Expiraste: o perdão morreu comtigo.

Sobre esta pallida fronte O torvo cypreste ondeia, Como o que, pharol de mortos, Sobre campas se meneia. Antes da vide na encosta, Antes da relva no prado, Os dias da juventude Terão para mim murchado! Minha linda primavera Qual a van sombra passou! Eu morro: o euro gelado Da vida a seiva mirrou. Cáe, oh passageira folha; Vem esta senda cobrir; Esconde ao pranto materno Logar onde vou dormir.

No castello de Palmella e em S. Salvador de Paço de Sousa acham-se violados e deshonrados pelo mais completo despreso, além das campas dos cavalleiros de Santiago, o tumulo do principe D. Jorge, e o tumulo de Egas Moniz, que em Paço de Sousa dividiram em dois, pondo cada metade para seu lado, em pontos oppostos da egreja.

A todos os momentos, no vasto cemiterio dos séculos chamado historia, se grava sobre as campas das leis e dos factos, dos costumes e das gerações, das opiniões e dos homens um memento para a curiosidade, para a experiencia e muitas vezes para o escarneo. Nisto me parece resumirem-se os annaes de todos os povos: isto é a substancia do que se tem passado entre nós desde o anno de 1833.

As avesinhas das arvores funebres continuavam a cantar, a cantar!... Áquella hora, n'aquelle sitio, cria-se em Deus. A eloquencia das campas! Como tudo aquillo fala suavemente d'além-tumulo! No ruido das festas a ideia da morte é sempre um pungente contraste.

Cáia em o mosteiro; e maldicto O que ergue-lo outra vez intentar, Se não treme ante as nuas cáveiras, Que insepultas verá branquejar! Surge a luz da alvorada. Podessem Dessas campas geladas que vejo Os bons monges dos tempos antigos Surgir vivos á voz de um desejo!

O abbade acompanhou-o, porque o brazileiro mostrou desejo de ver umas sepulturas notaveis de que certo romance dava noticia, no adro da egreja de Santa Maria. Os outros padres quizeram ir tambem; mas o commendador dispensou-os com delicada violencia, promettendo voltar a vêl-os mais de espaço. O abbade, mostradas as duas campas vasias, convidou o ricasso a subir á sua pobre rezidencia.

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