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Atualizado: 6 de junho de 2025
Sahem-me dos labios, entram-me pelos ouvidos cantando, circulam o meu coração e tornam á boca. Meu filho! E não ha todo um mundo de amor dentro d'ellas? Que mais é preciso para a ventura? Quando as suas palpebras descerram-se inclino-me e busco vêr nas suas pupillas que são agora os meus espelhos o que ellas contêm. Fico tão perto que ellas só a mim reproduzem.
Responde o valeroſo Capitão, Por hum que a lingoa eſcura bem ſabia: Darte ey Senhor illuſtre relação De my, da ley, das armas que trazia: Nem ſou da terra, nem da geraçam, Das gentes enojoſas de Turquia: Mas ſou da forte Europa belicoſa, Buſco as terras da India tam famoſa?
Que effeitos são os que sinto! Serão effeitos de amor? Sáio da minha cabana Sem reparar no que faço; Busco o sitio aonde moras, Suspendo defronte o passo. Fito os olhos na janella, Aonde, Marilia bella, Tu chegas ao fim do dia; Se alguem passa, e te saúda, Bem que seja cortezia, Se accende na face a côr. Que effeitos são os que sinto! Serão effeitos de Amor?
Não busco n'esta vida gloria ou fama: Das turbas que me imporia o vão ruido? Hoje deus, e amanhã já esquecido, Como esquece o clarão de extinta chama! Fóco, que a luz em torno não derrama, Tal é essa ventura; éco perdido, Quanto mais se chamou, mais escondido Fugiu e se esqueceu de quem o chama.
«Venho, aqui, para o conhecer. Não tenho por costume procurar presos. Nem os busco, nem lhes fallo. Mas sei que é adversario da pena de morte; quiz vêl-o face a fece. Era justo que o carrasco e o homem de lei conversassem em intima convivencia. Estamos em presença um do outro: escutar-nos-hemos reciprocamente.»
Quero achar paz em hum confuso inferno; Na noite do sol puro a claridade; E o suave verão no duro inverno. Busco em luzente Olympo escuridade, E o desejado bem no mal eterno, Buscando amor em vossa crueldade. De cá, donde somente o imaginar-vos A rigorosa ausencia me consente, Sôbre as azas de Amor, ousadamente O mal soffrido esprito vai buscar-vos.
«No vosso angelico sorriso, ó cara amada, pousou a minha felicidade, que, ha muito, busco, por toda a parte, como andorinha que perdeu o trilho aerio da sua patria, e ficou erma e só na região das neves...» Ella não entende isto! exclamou o meu amigo!
Hum frio suor me cobre, Lação-se os membros, suspiro, Busco allivio ás minhas ancias, Não o descubro, deliro. Já, meu Bem, já me parece, Que nas mãos da morte espiro. Vem-me então ao pensamento A tua testa nevada, Os teus meigos, vivos olhos, A tua face rosada, Os teus dentes crystallinos, A tua boca engraçada.
Isto busco, isto quero, isto medito, Neste seculo infausto á paz negado, Em que tudo se esquece, excepto o sangue; Em que he sciencia o calculo da morte; Em que hum Tigre feroz se chama hum grande; Em que amor do retiro, amor do estudo Como fraqueza, e pedantismo he tido, E a sciencia maior lembrar-se o nome Da terra em que os mortaes seu sangue entornem.
Do Nirvana os abysmos apparecem A meus olhos, na muda immensidade. N'esta viagem pelo ermo espaço Só busco o teu encontro e o teu abraço, Morte! irmã do Amor e da Verdade! Ó poeta, eu, uma pobre mulher condemnada, pelas leis fataes da physiologia e pelas leis logicas da sociedade, á inacção completa, não posso deixar de protestar contra essa paz egoista, em que o teu coração pretende affundar-se!
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