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Atualizado: 15 de maio de 2025
Ha ahi almas de pedra, corações de zinco, olhos de vidro, peitos de asphalto? Que venham para cá. Aqui ha cebola para todos os olhos; Broca para todas as almas; Cadinhos de fundição metallurgica para todos os peitos. Não se resiste a isto. Ha-de chorar toda a gente, ou eu vou contar aos peixes, como o padre Vieira, este miserando conto.
Se elle descreve um trecho qualquer da realidade, supponhamos uma rua de Amsterdam, começará por calcular-lhe a largura, 3 metros; verá os predios de tres e quatro andares, em tijolo; notará em seguida a côr do tijolo, preto, e a nuance particular, preto côr de sombra ou vermelho tostado; falará das varas pintadas de verde dos enxugadouros, onde pendem riscados brancos, azues e vermelhos; observará as pranchas com vasos, as taboletas sobre as portas, vinte objectos miudos ou dispersos, um gallo branco de crista encarnada, o pão de assucar da tenda, uma chave de broca para o ar, tres queijos sobrepostos, um branco, um dourado, um preto; uma lanterna, um barril, um tamanco; nas janellas, os espelhos quadrados de caixilho de ferro; no chão comprido e varrido da rua, arrumados á parede uma vassoura, baldes, gigas, celhas, o pincel das lavagens, uma roda desembuchada do eixo, uma lança de corvo, uma gaiola de frangos, e n'uma casota, um sapateiro velho, de oculos, sobre a tripeça, curvado a trabalhar, com o tecto em cima do seu bonnet de lontra.
Sob os gladíolos da erva, nas folhas, nas flores, nas hastes, nas raízes, havia o mundo dos insectos, esboço material do futuro mundo do homem, praticando a física, a química, as industrias do utensílio e do ácido, criando a broca, a verruma, a serra, a espátula, a fieira, a escavação na pele, a perfuração com cáusticos, as galerias de mina, a habitação social, a sineta do escafandro, a espada, a armadura, a luz, a seda, o tecido, a cera, o açúcar, o mel.
Quizeste ser soldado... lá t'avém. Senhor pai, olhe que eu sahi da praça sem licença... sou desertor... Não me digas isso segunda vez, que te regeito esta broca á cabeça!
Poderiamos perguntar, finalmente, como é que a Economia politica, a qual Mac Culloch tão concisamente diffiniu dizendo que a sciencia economica é a sciencia dos valores, se póde ensinar a um menino de redoma, sem noção alguma dos elementos constitutivos dos valores; sem o conhecimento das sciencias que produzem a riqueza, como são a mechanica, a physica e a chimica; sem a minima ideia das materias primas que as industrias transformam, nem dos instrumentos que effectuam essas transformações, nem dos movimentos commerciaes que modificam e alteram de logar para logar o valor dos productos; um menino que o vacuo enorme do seu quadro d'estudos nos mostra na ignorancia absoluta do que é o milho, do que é o trigo, do que é o arroz, do que é o assucar, do que é o algodão, do que é a lã, do que é o carvão, do que é o ferro; de um menino que nunca foi a uma lavoura, nem a uma officina, nem a uma fabrica; de um menino que nunca viu em exercicio uma charrua, um torno, uma serra, uma broca, uma bomba, uma maquina de vapor ou um moinho de vento; um menino que nunca olhou de perto para esse instrumento vivo de todas as transformações industriaes, que se chama o obreiro; um menino emfim que nunca sahiu só, e que a sua mãe nunca levou ás compras, á tenda, ao talho ou á feira; e que, sabendo todos os direitos que ha naturaes e sobrenaturaes, publicos e particulares, nacionaes e internacionaes, só não sabe ainda como se faz o pão que come e o vinho que bebe, o tecido que o veste e a vela que o alumia, nem quanto custa o kilo da carne ou o litro do azeite!
N'um curso regular de anthropologia, como aquelle que se professa no Instituto anthropologico de Paris, sob a direcção de Paulo Broca, a ethnologia, sciencia que se occupa da classificação, descripção, repartição, filiação e evolução das raças humanas, tem um logar importantissimo, e tanto se identifica esta nova sciencia com a Historia philosophica, que só pelo estudo das raças constituiram alguns historiadores uma Philosophia da Historia.
Arranha me o gato? sape: Olho outra vez da ladeira, Deita se o cordão á geira, Não acho poronde escape. Com o trinchete aparo a sola Furando com bróca a vira: Isto he que meu gosto aspira Pois vejo o jogo da bola. Estão muitos páos armados Que lá de longe se vem; A quem naõ parecer bem, Perca o officio, e meta os gados.
E, arrojando a broca e o maço pelo respaldo do penedo, sentou-se com os cotovellos fincados nas pernas, e scismou alguns segundos com a cara tapada pelas mãos esfoliadas e negras de terra. O filho esperava, indeciso entre o odio e a compaixão.
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