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No collegio, muita vez, punha-me a fazer esforços para me representar a figura benevola d'aquelle santo Papa da idade gothica, risonho sem duvida e encarquilhado, com o seu barretinho de purpura, e um grande annel de turqueza, concedendo ás filhas de Santa-Agatha o cordeiro branco para a consoada do Natal.

Veiu do interior da loja o boticario, um velho alto, secco, ainda robusto, divergindo dos constitucionaes na cara rapada, olhar inquieto, ardente, bocca energicamente accentuada, expressão decidida, barretinho de clerigo tapando-lhe a calva, muito correcto n'um velho traje de gala, repassado aqui e ali, casaca de seda preta, calção e meia, chinelos em vez dos sapatos de fivela, por causa dos callos.

O reverendo, na meia somnolencia em que se deixou ficar, recostado no espaldar de couro da vasta poltrona, com as faces afogueadas, e o barretinho de seda preta derrubado sobre a orelha esquerda, não offerecia de certo a imagem dos piedosos e extenuados monges, que em epochas de mais edificavam os fieis com o exemplo de sua vida frugal e contricta.

Um velhote anguloso, magro e verde, que se avista na repartição onde é empregado de barretinho de seda preta e mangas de algodão, faz todos os dias antes de entrar para a secretaria um joguinho de passos ao transpor a porta, que consiste em marcar tres vezes estes tres numeros: «Um. «Dois. «TresDepois, seguro de que tudo irá bem, sóbe e entra.

Veiu de dentro Juvencio, de chapeu alto, vendo-se-lhe o barretinho por baixo, emquanto, de costas, pretendia fechar a porta interior; trazia o capote preso nos fechos de prata, e debaixo d'elle um volume que lhe tolhia os movimentos. Voltou-se, sorriu ao encarar com João, e pediu-lhe que encostasse a porta da rua.

Fui um dia a vila, Gil, E logo, ó sair da casa, Mais verde que um perrexil Cuidei que matava a brasa De galante e de gentil. Bem passei cos viandantes Mas despois la, quando cheas Vi ruas de outros galantes, Se eu viera ufano de antes, Não tornei tal ás aldeas. Dezia um vendo me assi: Bom vai o do barretinho! Outros dar os olhos vi, Outros chamar me ratinho, Tanto que me escondi.

Tinha um barretinho de sêda no craneo, grandes orelhas espalmadas aos lados dos olhos, a bocca em meia lua e um collar de barba dura, direita, branco sujo, prestava-lhe a caricatura demoniaca d'um bode, á luz fumosa da lanterna. Foi pelo corredor aos saltinhos, e eu seguia-o tomado de um espanto sem saber por que.

O senhor administrador, que passáva as horas da repartição namorando com um binoculo, por traz da vidraça do seu gabinete, a esposa do Telles alfaiate começára subitamente a dar gargalhadas á janella: o escrivão Borges correu logo, de penna na mão, á varanda, a vêr de que ria sua senhoria, e, muito divertido, a fungar, chamou á pressa o Arthur Couceiro que estava copiando, para estudar á guitarra, uma canção da Grinalda: o amanuense Pires, severo e digno, aproximou-se, carregando para a orelha o seu barretinho de sêda, com horror ás correntes d'ar; e em grupo, d'olho arregalado, observavam os dois padres, que tinham parado á esquina da igreja.

Os laços da prudencia humana não me prendem! exclamava o padre com o barretinho de seda arregaçado para a nuca, a calva purpurea, e o sobrolho franzido... Mais poderoso e forte do que todos os artificios mundanos é o Senhor dos exercitos!... Para vencermos os jacobinos basta a candura da pomba.

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