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Atualizado: 7 de julho de 2025


O Barrôlo esmagou a coxa com uma palmada triumphal: Então era certo, caramba! O Fidalgo continuava, enxugando interminavelmente as mãos: Acceitei, está claro, com condições; e muito fortes. Mas acceitei... N'este caso, como vocês sabem, convem que o candidato se entenda com o Governador Civil. Eu, ao principio, não queria renovar relações.

E ria, aconselhava o bom Barrôlo a «adelgaçar» sem descanço, para belleza da futura raça Barrolica quando em baixo, na silenciosa rua das Tecedeiras as patas de um cavallo de luxo feriram as lages em cadencia lenta. Logo desconfiado, Gonçalo correu á janella, ainda com a camisa que desdobrava. E era elle!

Tu positivamente mais fórte, mais cheia. Até pensei que fosse sobrinho. E o Barrôlo mais delgado, mais leve... Oh, agora o José passeia, monta a cavallo, não adormece tanto depois de jantar... E a outra familia? A tia Arminda, o rancho Mendonça? Bem?... Padre Sueiro, que é feito d'esse santo? Teve um ataquesito de rheumatismo, muito ligeiro.

o conta o Padre Guedes do Amaral, nas suas Damas da Côrte do Ceu, livro precioso, livro rarissimo, que o Sr. José Barrôlo tem na Livraria. Não especifica os Reis, mas diz quatro... «Aos hombros de quatro Reis e com acompanhamento de muitos CondesMas o nosso José Videira declarou que não podia metter os Condes por causa da rima.

Ao outro dia, no Governo Civil, Barrôlo e o Cavalleiro apertaram as mãos com tanta singelleza, como se ambos, ainda na vespera, andassem jogando o bilhar e caturrando no club da rua das Pêgas. De resto conversaram summariamente sobre a Eleição.

Deante do espelho, lentamente Barrôlo reabotoava o jaquetão: Bem, até logo, Gonçalinho. Eu desço á cavallariça, visitar a parelha. Não imaginas! desde Oliveira, sem descanso, uma trotada explendida. E nem um pello suado! Tu guardas a carta? Guardo, para estudar a lettra.

Era o André Cavalleiro, que descia ladeando, sopeando a rédea, para escarvar com garbo e fragor a rampa mal empedrada. Gonçalo virou para o Barrôlo a face chammejante de furôr: Isto é uma provocação! Se este descarado d'este Cavalleiro passa outra vez na maldita pileca, por debaixo das janellas, apanha com um balde d'agua suja!...

Nem se revoltava, apenas se ria. Era uma troça em casa das Noronhas, ao chá, com a leitura da versalhada ardente em que elle a tratava de «Nympha, d'estrella da tarde...» Emfim uma sordidez funambulesca! O pobre Fado dos Ramires debandou pelo teclado, n'um tumulto de gemidos desconcertados e asperos. E eu não ter ouvido nada! murmurava o Barrôlo, assombrado. Nem no Club, nem na Arcada...

O Barrôlo escancarou a bôca larga e fresca, de soberbos dentes, n'um lento pasmo. E de repente, com uma patada no soalho, vergado pela cinta, rompeu n'uma risada que o suffocava, lhe inchava as veias: Essa é d'arromba! Não, essa é para contar no Club... Um burro feio em cima d'um cavallo bonito! E ambos a pastarem!... Tu vens hoje rico, menino! Olha que essa! Ambos a pastarem, com os focinhos na herva, o Governador civil e o cavallo...

Barrôlo, inquieto, espreitou: Naturalmente vae para casa das Louzadas... Anda agora muito intimo das Louzadas... Sempre por aqui o vejo... E é para as Louzadas. Que seja para o inferno! Pois, em toda a cidade, não ha outro caminho para casa das Louzadas? Duas vezes em meia hora! Grande insolente!

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