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Atualizado: 3 de outubro de 2025


Consintam os homens de algarismos, os materialistas que antepõem a carne ao espirito, que fazem d'ella o seu credo, que os poetas, os sonhadores de chimeras deixem devanear a imaginação por esses horisontes de anil; deixem que reclinados á proa do baixel da vida namorem o azul das aguas depois de terem contemplado o dos céos.

Era alguma onda que salvava por cima do baixel, como a que viera acalmar a colera do esgrouviado Mr. Graham. Depois ouvia-se a voz do arraes, que proferia algumas palavras inintelligiveis: depois outra vez o silvar da procella. O major C * revolvia-se entretanto perto de mim, ao que parecia grandemente inquieto.

Passou um minuto: passaram dous: passou terceiro; e a nossa véla enxuta, e o baixel perfeitamente tranquillo. A morte, se tinha de vir, era tão lenta e derreada como a melopéa da declamação ingleza. Porventura haviamos encalhado n'algum banco de areia, porque o chasse-marée evidentemente não abríra; aliás o mar devia ter-nos sorvido. Lembrei-me de subir á tolda. Mas como?

cabe, se desfaz, e o Tejo o sorve. Vai, Monstro , vai saber, desesperado, Se he fantasma a Razão, se he sonho o Inferno, Vai no horrendo tropel dos teus sequazes De momentanea flamma á flamma eterna; E eu, ministro dos Ceos, submisso aos Fados, Vou por mão de hum Mortal encher seus planos. Vai-se a Tropa. Cahe o raio sobre o Baixel da Libertinagem, e o abraza. Vai-se.

Tereis o galardão, tereis o loiro Que á virtude compete, immota, illésa Entre os duros vaivens de iniqua, sorte: Desgraçado o Mortal, se o chão não trilha Por onde a mão de Jove arreiga espinhos, Que súbito depois converte em flores!... Mas que ufano Baixel retalha o Téjo!

Um capitão de qualquer baixel é o absolutismo incarnado: as suas decisões equivalem á fatalidade moslemica. Em muitos sermões politicos, que é a espécie mais impertinente do genero litterario sermão tenho lido comparações fulminantes contra os tyrannos, buscadas no despotismo asiatico. Se eu cahisse na miseria de fazer eloquencia politica, não ía tão longe busca-las.

Zuniam furacões assobiando pelas espaldas angulosas dos penhascaes ... A tripulação, n'um clamor de agonias, a bradar «misericordia!» ... O baixel arfava no dorso do vagalhão, ou, cuspido ás nuvens, resvalava na voragem onde as pranchas descosidas ringiam asperrrrrrimamente.

Que sentimento de responsabilidade onera os que despedaçam os idolos da vespera, para alimento do fogo em que arde o incenso aos triumphadores da ultima hora? Que sentimento de responsabilidade impera no indifferente, que entre dois bocejos, lança a vista, apathica e distraida, para o veio de agua que leva á costa o desarvorado baixel da causa publica?

Inimiga dos Ceos! és tu, profana! Sacrilega, fallás, blasfemadôra, Peste dos Corações, Orgão do Averno! Vens tambem macular com teus venenos, Com halito infernal, e atroz systema Campos, que meu bafejo Elysios torna! Apparece hum Baixel, donde pouco depois desembarca a Libertinagem com sequito numeroso. Corre para ella. Libertinagem.

O unico ruído que sussurrava era o ranger do baixel, e o sibilo de vento embatendo em nós, e abysmando-se nos nossos ouvidos, o que nos fazia escutar um som semelhante ao do pinhal que se estorce e vérga ao redemoinharem-lhe por entre as ramas os mil braços da tempestade nocturna.

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