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Atualizado: 9 de junho de 2025
Passeava eu pois com a minha apparição candida; sentava-a ao pé de mim; apertava-a nos meus braços; mostrava-a com ufania ao astro das noites, que não era mais puro, nem mais limpido; pedia-lhe, promettia-lhe uma ventura ainda não experimentada na terra; unificavamos pelas nossas confidencias o nosso passado; o nosso porvir entretecia-se n'um ser unico.
Só por ti, astro ainda e sempre occulto, Sombra do Amor e sonho da Verdade, Divago eu pelo mundo e em anciedade Meu proprio coração em mim sepulto. De templo em templo, em vão, levo o meu culto, Levo as flores d'uma intima piedade. Vejo os votos da minha mocidade Receberem sómente escarneo e insulto.
Haveis portanto de conceder-me sem difficuldade a superioridade de Jupiter em relação ao nosso planeta, sem fallar já das revoluções annuas d'aquelle astro, que duram cada uma doze annos dos nossos!
Se o Homem fôra um monstro, um tigre em sangue absorto, Comquanto fôra filho, Havia de exprobar ao potentado morto O mortuario trilho Que abriu com turvo affan no coração de Porto! Se a Mãe fosse mais fera ainda que a leôa, Comquanto fosse Mãe, Havia de olvidar o astro de Lisboa, Para escutar além, O brado perennal que pólo a pólo sôa!
Eu te saudo ó Sol, bello astro amigo! Eu te saudo, ó astro das batalhas!... Por que atravez das cruas dissenções, Douras o pó que se ergue das mortalhas. E levantas os nossos corações! E por isso, ainda hoje, e eternamente, Os romanticos te hão de a ti saudar, E os tristes sempre irão, á luz poente, Ver-te morrer no mar!
Ao som de confusas charamelas soltava enthusiasticos vivas, e assim em infernal confusão de vivas e descantes cada vez mais accendia os seus enthusiasmos! Ia-se acoutando o astro do dia nos abysmos do oceano, á mesma hora em que nos reaes paços da Ribeira começou a solemne recepção da princesa castelhana e do seu apparatoso cortejo.
Meu sonho é comungar a Natureza; Paisagens de alegria e de tristeza, Desertos ao luar, visões de outrora, Nuvens relampejando... O silencio nocturno, a musica da aurora Em notas de oiro voando... Quero sentir o amor, o soffrimento Que apaga a luz do sol e faz gritar o vento E sufoca de lagrimas as fontes Na solidão dos montes... Quero sentir o vago, o indefinido D'um astro a palpitar nas ondas reflectido.
A espaços, coroando a tétrica cerviz D'um torreão firmado em rudes alcantis, Metalico zimborio esplende ao astro esquivo, Como o élmo que aperta a fronte de um captivo. Emmaranham-se á vista arcadas e quarteis, E os grossos revelins, e os rendados maineis.
De Estoico rigor seguindo a trilha Eu vejo envolto em seus possiveis Zeno. De veneravel rosto accezos olhos Eu descubro a Platão, Platão que o Nume Nos objectos que vê, contempla, adora; Que a novo Amor dá luz, e alegre espera Que a seu astro natal sua alma torne.
Bastou que apparecesse uma vez, que brilhasse sobre nós, astro longinquo e puro hoje apagado e de que ainda vêmos o reflexo calmo, para que o mundo ficasse eternamente ungido d'aquella graça mysteriosa, d'aquelle divino atticismo que em alguns raros eleitos resplandece e de que todos temos o presentimento, a sêde, ou a avidez!
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