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Atualizado: 22 de junho de 2025
Manon Lescaut é uma das verdades eternas do sentimento humano, a contradição do que mais se aspira e idealisa, a vontade negando-se, mobilisando-se nos multiplices desejos que tumultuam na alma. Voltaire philosopha tambem nos seus Contos.
Nelle, Senhora, não posso Nutrir estranha paixão: Em fim este coração Foi feito para ser vosso: Para encher-se de alvoroço Basta ouvir a vossa voz: Passa indiff'rente, e veloz Por mil bellezas, que admira, Nada o enche, a nada aspira, Aspira sómente a vós. Hei de amar-te até á morte, Quer tu me queiras, quer não: Serei no amor desgraçado; Mas com discreta eleição.
O lyrio que á sombra nasce, Quando te sente e te aspira, Não sabes como delira!! Não tens visto tanta vez Naquella timida face Redobrar a pallidez? E o rouxinol namorado Que, assim que a lua derrama Seu doce clarão no val Por entre a viçosa rama, Desprende a voz immortal Improvisando inspirado O seu hymno nupcial Á noiva que Deus lhe ha dado!
O dono da casa tem um emprego bom, é verdade, mas aspira a subir de posto, quer de mais a mais a carta de conselho, leva isto em capricho por causa das picuinhas do seu collega da secretaria, o conselheiro Fulano; logo, para attingir este fim desejado é preciso antes de tudo figurar.
O ambicioso coração humano deseja tudo, a tudo aspira e tudo quer! E para que, no fim de contas? lá o diz Pascal na sua phrase incisiva e sombria: «o remate é sempre identico, qualquer que tenha sido a comedia ou a tragedia que o antecedeu». E aqui está como a vista do arvoredo de Bagatelle me levou para longe do bucolismo, encontrado, onde meu Deus?... a dois passos da fornalha de Paris!...
Se n'essa essencia, mãi! que a flôr exhala Na essencia d'uma flôr d'essa collina, Vês lagrimas d'amor que dentro a mina, Com saudades de quem do céo lhe falla: Se quando, o céo buscando, o fumo ondeia, Quando esse valle o sol deixa indeciso, Vês como fumo e flôr aspira, anceia Um pai, um Deus, um céo, um paraiso, Ah! tendo eu tudo, tudo, em minha aldeia, Vê tu se labio meu desfolha um riso!
Hoje porém, o que em Portugal resta de uma raça que teve todos os privilegios e todas as prepotencias, tenta instruir-se de boa vontade, aspira a levantar-se pelo valor individual, e se raras vezes o consegue, é que o passado exerce ainda a sua influencia nefasta, é que a decadencia e o abastardamento das raças são uma verdade scientifica contra a qual nada póde a vontade humana.
Com um ar meio comico e boçal Um sisudo creado atraz, de pé, De vez em quando falla menos mal; O senhor Gloria aspira o seu café Muito tempo assim ficam n'esse estado De santa somnolencia e beatitude, Mais que assás conhecido da Virtude Quando tem digerido e bem jantado.
A fama sem descanço apregoou a sua magnanimidade, inteireza, sabedoria, e mesmo a inveja isto confessa; e testemunha-o esta obra Salomniaca em que qual arca curvada, para abrigo, Propiciatorio, se venera a miraculosa imagem da vara da Virgem, que fende a rocha, Em honra da sua natividade, que celebra jubiloso levantou grande monumento em pequeno recinto, esperando repousar á sua sombra, porque aspira.
Mas, com'assim, quem nasceu p'ra isto, d'isto não póde sair. E vae a gente assim vivendo n'esta vida tão regalada, como vocemecê lhe chama... Vê? Pois n'isso é que consiste a felicidade: não nos importarmos nem ambicionar coisa nenhuma. Vive você resignado com a sua sorte, e não aspira a outra melhor, partindo do principio que foi Deus ou o destino que assim determinou... Pois é isso mesmo.
Palavra Do Dia
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