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Atualizado: 23 de junho de 2025
Se a relva dava então tranquillos sonos, Á sombra qu'espalhava o Freixo annoso, E se estancava a sede á lynfa pura Do serpeante límpido regato; Vélos se arrancão do innocente armento, Que ao cançado mortal repousos prestão; E o liquor salutifero se apúra, Que restáura o vigor no inerte corpo.
Que pena póde ser tão certa e dura, Que possa ser maior que meu tormento? Ou como receará meu pensamento Os males, se com elles mais se apura? Que grande variedade vão fazendo, Frondelio amigo, as horas apressadas! Como se vão as cousas convertendo Em outras cousas várias e insperadas!
Quanto á controversia sob o ponto de vista litterario eis o que se apura dos dous documentos. Como já sabemos, no projecto do deputado por Lamego se propunha não só o restabelecimento do collegio dos nobres, mas tambem o de outros institutos d'instrucção.
Não póde mal haver para comigo, De qu'eu ja me não possa bem livrar, Senão do que me ordena Amor imigo. Fiou-se o coração, de muito isento, De si, cuidando mal que tomaria Tão illicito amor, tal ousadia, Tal modo nunca visto de tormento. Quem quizer ver d'amor huma excellencia Onde sua fineza mais se apura, Attente onde me põe minha ventura, Porque de minha fé faça exp'riencia.
Por tanto, Senhor, proveja, Pois me tẽe ao remo atado, Que antes que seja embarcado, Eu desembargado seja. Vossa Senhoria creia Que não apura o engenho Fome, se he como a que tenho, Mas afraca e corta a veia. E quem o contrário sente, Está farto em toda a hora, Como estou faminto agora: Mas Martha, se está contente, Dá-lhe pouco de quem chora.
Porque os q̃vſaram ſempre hum mesmo officio, De outro nam podẽ receber conſorte, Nem os filhos teram outro exercicio, Senão o de ſeus paſſados ate morte, Pera os Neires he certo grande viçio Deſtes ſerem tocados de tal ſorte, Que quando algum ſe toca por ventura, Com ceremonias mil ſe alimpa & apura.
Se muito a Galileo deveste, ó Newton, Mais a Italia te deve, as Artes devem, Na Hesperia á perfeição levadas sempre. Mecanica, aos mortaes proficuo estudo, Depois de Newton teu sacrario aberto Eu vejo pela Europa, e mais se apura Do maquinista Siculo o talento, Que atalha os vôos das Romanas Aguias; A força cede a força ás artes sabias!
Poz na boca os rubis, e na pureza Do bello rosto as rosas, por quem mouro; No cabello o valor do metal louro; No peito a neve, em que a alma tenho accesa. Mas nos olhos mostrou quanto podia, E fez delles hum sol, onde se apura A luz mais clara que a do claro dia. Em fim, Senhora, em vossa compostura, Ella a apurar chegou quanto sabia De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.
Vendo a morte presente, em mi dizia: Se algum'hora, Senhora, vos lembrasse, Nada do que passei me lembraria. Emfim, nunca houve cousa que mudasse O firme amor intrinseco daquelle Em quem alguma vez de siso entrasse. Huma cousa, Senhor, por certa asselle, Que nunca amor se affina, nem se apura, Em quanto está presente a causa delle.
Anjo bom, não me abandones Neste trance dilatado; Que contrito, resignado Me acharás na hora fatal. E depois... Perdoa, oh anjo, Ao amor do moribundo, Que só deixa neste mundo Pouco pó, muito gemer. Oh... depois... dize á mesquinha Um segredo de doçura: Que na patria o amor se apura, Que o desterro viu nascer.
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