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Amei. Muito longe... Mas tudo perdi! tudo perdi!... Não fales! oh não fales! não me lembres!... Se tu amaste e soffreste nada é perdido. As tuas mãos estão geladas, mas as minhas ardem. Eu não sinto o frio... me sinto de rastros, pequenina e perdida... Oh doe-me e tenho pena de mim. Tu para que falas? De que serve a gente lembrar-se? Para chorar?

Como as suas palavras me vinham sanctificar a minha dôr no coração, gravei-as ahi, e a sua imagem entrou com ellas para sempre. Não sei se o amei; mas, se o amor não era aquella extremosa amizade, que lhe consagrei, e consagro, então não sei o que é o amor. Não era isso o que accende o ciume, porque esse não o senti eu nunca.

Illudiu-te, e o tempo t'o provará, respondeu-lhe Magdalena. Eu nunca o amei! accrescentou ella, empregando n'estas ultimas palavras todo o valor da sua alma. Eu quero a tua felicidade, Martha. A minha felicidade está no céu, respondeu a infeliz, levantando os olhos para o tecto. Enganas-te! exclamou Magdalena.

Tu sim, pobre de ti... E amaste? Lembro-me... muito longe... amei. Mas o que elles se riram! Depois de servida batiam-me. Eu fui sempre menos que nada. Quem se importa d'uma desinfeliz? Inda se a gente encontra o pão de cada dia... Agora sempre anda um frio!... Tu, sim... Pobre, pobre de ti! Eu fui feliz, fui sempre feliz afinal. E batiam-te?

E se Ha de Amor, algum Amor Eleito, Aquella Tambem Fui, que Ninguem Fôsse, Que, n'um Mysterio, como o Inferno, Doce, Amei a Minha Filha, no seu Leito... Sim, se Ha de Amor algum Amor Eleito, Minhas Irmãs, Cingi-me ao Vosso Peito E Ouvi-Me esta Memoria Dolorosa...

O sorrizo não tem lealdade, Lagrimas são difficeis... não as tendo. Palavras não vos faltam, estou vendo Mostrar o que sentis por vaidade. não me illude, a Gloria que sonhei. Perdi a em tudo quanto amei. Mas agora, eu sei o que é viver! Não fazes bem, assim, em rir de mim! Tenho tido na vida horrores sem fim, Mas agora, eu sei o que é soffrer! Ilha da Madeira, dezembro, 1898.

Como eu cantei meus sonhos infelises! Como eu te amei ao sol da mocidade! Como inda sinto as pontas das raizes do amor que alimentei, e com saudade lembram-me as tardes que ia nos caminhos, pensando em ti, sentindo teus espinhos! «Mas hoje mocidade, vida alento, tudo se foi, para não mais voltar!

estava em toda a parte, menos alli, que nada d'elle estava nem podia estar. Era Soledade que se chamava a freirinha, e com o seu nome ficou. Disseram o que quizeram os falladores que nunca faltam, mas mentiram como mentem quasi sempre, inganaram-se como se inganam sempre. Eu não amei a Soledade.

Fortuna minha foi cruel e dura Aquella que causou meu perdimento, Com a qual ninguem póde ter cautella. Nem se engane nenhuma creatura; Que não póde nenhum impedimento Fugir o que lh'ordena sua estrella. Sempre, cruel Senhora, receei, Medindo vossa grã desconfiança, Que désse em desamor vossa tardança, E que me perdesse eu, pois vos amei.

Eu sempre gostei dos homens sabios; mas, como não amei senão o meu Alves, fiquei sem saber o que é a satisfação de estar uma senhora constantemente a ser adorada de um poeta. O meu defunto não era tolo; mas tambem d'isto de sciencias e escrever nas folhas não sabia nada. E, veja o que são as coisas, o meu Victor Hugo sahiu esperto como a menina e o sabe apreciar melhor que eu!

Palavra Do Dia

cintilam

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