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Atualizado: 20 de junho de 2025
Isto dizendo, avizinhei-me a ella, Que estava ao pé da rustica janella, E da térna pergunta não fez caso, Nem o rosto voltou, e olhando acaso Á proxima Cabana de Nigélla, Vi encostado Inálio á porta della Olhar para Urselina, a Deos dizer-lhe, E sem pejo a Cruel corresponder-lhe C'um doce riso, hum gesto namorado, De amantes expressões acompanhado.
As conversas d'amor faziam arfar os seios... O Rei e a Rainha continuavam a sorrir-se, como dois amantes rusticos, que se encontram na vinha, por um suave outomno. Uma noite, porém, a dôr entrou n'esse palacio claro. Ligeiros, para não fazer ruido, como sombras, os cortesãos, as damas d'honor, as aias, passavam, murmurando resas, ou trocando, baixinho, as impressões.
Quanto a Bramão, um industrioso, vivia de apostas ao bilhar no Marrare das 7 portas e era casado com uma peccadora acirrante, uma trigueira de bigode que se desforrava usurariamente das perfidias do marido, sendo perfida para todos os amantes.
Amen. Eu vos rogo, que escutando De crimes o pregão, Se enterneça, e se condoa Vosso meigo coração. Que os golpes, que sobre mim Descarregar doloroso, Subão ao Ceo, fação ecco No vosso peito amoroso. Que os propositos amantes, De nunca mais vos fugir, Desse braço vingador A espada fação cahir. E que no feliz momento, Em que me achar perdoado, Solteis os braços da Cruz, Eu fique nelles cerrado.
Como Levana... esta mulher sombria Traz a Morte cruel ao seu aceno, O Suicidio e a Dôr!... Lembra do Rheno Um conto, á luz crepuscular do dia. Por isso eu nunca invejo os seus amantes! E em quanto hontem, gabavam seus brilhantes, No theatro, com vistas fascinadas... Tortura das visões... incomprehensiveis! Em vez d'elles, cri ver brilhar horriveis E verdadeiras lagrimas geladas!
Quando os dois amantes se encontraram após a catastrophe e depois dos funeraes do marquez, estavam inquietos e tremendo. Abraçaram-se fechando os olhos, e conservaram-se assim algum tempo sem proferirem uma palavra. Saberia elle da nossa ligação? perguntou, por fim, Ronquerolle. «Porque se matou elle? «Teremos sido nós os culpados d'essa morte? Não, respondeu M.me de la Tournelle.
Emquanto a vil cidade, a cortesã devassa Dos falsos ouropeis, Com seus famintos cães, a sua lua baça E os seus negros bordeis, Resona torpemente aos beijos deleterios D'alguns velhos amantes; Os longos hospitaes e os tristes cemiterios Que a afagam delirantes! Comtudo eu tambem sei que existe muito instante De gelos, em que tu, Feroz, cravas o dente agudo e penetrante No pobre seio nú!
Ronquerolle era bastante parisiense, pelo espirito e pelos habitos para n'aquelle jogo de amôr obter todos os trumphos. De resto, a intelligencia que qualquer recebeu da mãe commum, a natureza, serve-nos de auxiliar poderoso em todos os lances da vida. Que prodigios de imaginação não teriam os amantes, para se vêrem a miudo.
Nunca Ronquerolle, pelo seu lado, tivera para seduzir uma mulher, usado de termos tão ardentes, d'exclamações tão enthusiasticas, como nunca occasião tão favoravel se lhe offerecera. Durou muito tempo a entrevista dos dois amantes. Tinham ao seu dispor as horas tranquillas da noite. As nuvens tinham desaparecido, o vento acalmara-se e as estrellas silenciosas percorriam o seu eterno curso.
Eu, amigo do conde!... Eu, cumplice d'aquella fuga! Além d'isso, alli, no meio d'aquelles dois amantes encantadores, que me supplicavam apertando-me as mãos, eu sentia-me ridiculo e isto augmentava o meu desespero. A condessa, no entanto, continuava: Primo, disse ella, que importa? Estou deshonrada, bem sei. Mas que queria? que eu ficasse ao lado de meu marido, amando este, n'uma mentira perpetua, vivendo alegremente instalada na infamia? Essa situação nunca!
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