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Atualizado: 25 de julho de 2025
O segundo filho era uma rapariga de dezoito annos o terceiro filho do casamento do tio Alameda com a sr.ª Maria das Dôres chamada Helena, possuidora de uns olhos que não é por eu gostar de olhos escuros em rosto moreno lhe diziam tão bem, naquelle seu troso trigueiro e encantador, que não havia rapaz nenhum na aldeia que não desejasse andar toda a vida perdido na escuridão d'aquelles olhos.
Outros maiores tormentos formavam a phalange suppliciante, a alameda tragica da existencia, onde a alegria é como o nimbo solar que passa difficilmente por entre as frondes compactas. Que fazer? Deu-lhe o peito. Poz-se o Infante a mamar vagindo, estremecendo e ella, relanceando em torno os olhos humidos e afflictos, implorava o mysterio. Tudo era silencio em volta, ninguem que a soccorresse.
N'essa alameda de castanheiros amigos, tantas vezes percorrido do pae e da filha, onde pela manhã palafreneiros passeavam á redea os cavallos de sella, ou vinham limpar o pequeno coupé de serviço, onde tinham logar as tosquias, as ferras e as matanças nas epocas da praxe; n'essa alameda tinham construido uma mesa sem fim para quem chegasse, homem, mulher ou creança, fosse d'onde fosse e viesse de onde viesse.
Isso é o que ha de melhor por estas redondezas. Mas está nova!... Que edade tem? Deve andar pelos seus desenove. Se tanto! Além d'isso, era uma grande desfeita ao velho, que é muito respeitado, e quer-lhe como á luz dos olhos. Isso de desfeita é o menos. O diabo é ella ser menor. Pois é isso... Ah! a proposito do tio Alamêda!
Essa mesma rapariga, desembaraçada e alegre, que, no arraial do Santo Estevam, supplantara o João da Alameda, o cantador invencivel; a mesma da desfolhada, em que ella gosara o exclusivo do seu abraço, goso momentaneo que foi a origem de mil dissabores.
O tio José da Alameda, sentado no muro da sua eira, contempla o aido com um sorriso de amargura e satisfação.
Passeiava na alameda lateral com toda a resolução de se fazer d'esta vez notado. Mas, ao saír a primeira gente da igreja, apoderou-se d'elle a costumada timidez, e, já com receio de ser percebido, foi encostar-se ao portão de ferro do cemiterio contiguo, por não ter tempo de ir mais longe.
E os que receberam a agua no copo procedem similhantemente aos que receberam a agua em pulverisação, isto é, desoppremidos, dessebastianados, espanejam-se ao longo da Alameda rindo, conversando, como se gosassem a melhor das saudes e não tivessem tomado remedio algum ha muitos annos.
Foi n'uma d'essas manhãs, e sob essa mesma alameda frondosa, que o infante D. Duarte recebeu uma carta cuja direcção, era a seguinte: Para sua excellencia o senhor infante D. Duarte. Para logo conheceu o infante a letra: era de Agostinho Pimenta. Houve curiosidade de saber o que diria a carta, por inesperada.
Diante do balcão, ia ao fim do pateo uma alameda de castanheiros gigantescos, murmuros sob a verdura das suas folhas acres, d'onde um frescor gottejava no esmaiar da tarde.
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