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Atualizado: 5 de junho de 2025
Obedeça-me, sim? não saia de casa; não saia, que talvez me não encontre viva quando voltar. Ludovina abraçou-se, a chorar, em D. Angelica. Choravam ambas, com os rostos unidos, apertando-se cada vez mais. O seio da mãe desafogava de angustias soffocantes n'aquelle pranto. O da filha fortalecia-se de animo para arcar com a ignominia do seu descredito. D. Angelica recaíu no entorpecimento.
Pouco e pouco, obtive que ella viesse á egreja de quatro em quatro semanas, e n'essas occasiões já ella sabia que o seu filho era o menino que me ajudava á missa. Uma vez entrou na sachristia, não estando mais ninguem na igreja; abraçou-se no filho e desfez-se em lagrimas.
Olha que muitos que se dizem realistas, e o applaudem e a outros que taes, é só por medo d'essas viboras, que se vingam nos inermes, e fogem a sete pés dos que estão armados. Maria abraçou-se a ella, chorando: Perdôe-me, D. Anna, mas como lhe hei de querer, se me tem tratado cruelmente, se torturou a desgraçadinha, se lançou João no horrôr da guerra...
Deu-se então horrivel scena. A edosa mãe abraçou-se com o corpo do filho, e, voltada para a Zina: Fôste tu que o deitaste a perder, maldita! clamou. A Zina, porém, não ouvia coisa nenhuma; estava para ali, qual estatua insensivel, como se, a ella, a alma a tivera deixado tambem. Até que por fim, abaixou-se, fez sobre o defunto o signal da cruz, beijou-o na testa, e saíu do quarto.
Corinna abraçou-se n'ellas, que a levaram em andor para o primeiro sobrado. N'este sobrado, algum tanto escuro, rescendia um acre de rosmaninho e alecrim, como em festividade de presbyterio. Por cima de mesas, commodas, e banzos das janellas, tudo eram jarras de louça ordinaria com grandes feixes de dhalias, rozas e folhudos gira-soes.
Era já nado o sol havia muito, quando Domingos Leite espertou. Bernardo, entre receios e lagrimas, disse-lhe que o não chamara, porque á hora aprazada adormecera seu amo, depois de arder em febre agitadamente. Mas porque choras tu? perguntou Domingos Leite. Porque choro, senhor!... Ai! quem o viu, quem o viu, meu querido senhor! E abraçou-se n'elle, abafando-lhe os gritos no seio.
Não o pôde suppôr; julgou-o morto nos derradeiros momentos da refrega, por que o não tornou a vêr. Atravessar o Douro era arriscado; tentar internar-se na cidade, tambem. Todavia o primeiro meio era a morte no desespero; o segundo podia ser a morte com a esperança. Abraçou-se pois a esse unico esteio que lhe restava a esperança, de poder abraçar os seus.
Como Pascal, Herculano caiu no scepticismo philosophico e, vendo quão profundas eram as dores que a duvida produzia na sua alma e quão grande era a fraqueza da razão humana, abraçou-se com a cruz, procurando refugio na religião, que era para elle uma fonte perenne de consolações e onde encontrava tudo quanto havia mais bello e grandioso para o seu coração ardentissimo, tudo quanto podia satisfazer a sua grande imaginação de poeta.
Enganou-se o meu infeliz filho disse o commendador enxugando os olhos. A creança tinha coração de mulher. Quando eu lhe disse «teu irmão é morto», Anna abraçou-se a mim, debulhada em chôro, exclamando: Não morra, meu querido pae; deixe-me primeiro morrer a mim, que fico sem ninguem n'este mundo. Este grito da menina que presagiava a orphandade, deu-me forças sobre-humanas.
Pouco mais ou menos, era d'aquella amavel contextura o periodo que D. Adelaide leu a sua irmã lagrimosa. D. Catharina levantou-se com fidalgos brios, chamou pelos filhos, abraçou-se n'elles, e disse á irmã: Estou bem! Deus me perdoará, rogado por estes innocentes. Meu amado marido, como eu te quero hoje! como eu sinto o teu coração a consolar-me n'estes remorsos!...
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