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Para mim e talvez que eu n'este ponto e em mais alguns me tenha afastado do espirito com que Oliveira Martins, o notavel escriptor e o amigo fiel e terno e quasi fanatico de Anthero escreve as palavras que servem de prefacio aos magnificos versos do poeta para mim o que prostrou Anthero de Quental n'aquelle extase vago e contemplativo, de que os seus ultimos sonetos são a mais completa expressão, foi justamente o excesso do pensamento, o abuso da analyse, a que elle se entregou, prematuramente, no periodo mais activo e mais arrojado da vida do homem, quando geralmente este emprega todos os recursos da sua energia para se fazer no mundo um grande logar, onde tenha espaço que baste á envergadura das suas ambições.

Mas então que fazia , em êxtase diante da minha pessoa? Vou confessar-lho francamente, respondeu Sauvain; sou artista, e a sua fisionomia interessou-me. Artista! Percebo agora. Na verdade eu devo ter uma cabeça de Sócrates... ou de sátiro, disse o desconhecido rindo.

Era tudo extase e calma, Perfume, encanto, fulgor... no fundo da minha alma Que desconforto e que dôr! Dorme e sonha, minha bella, Emballada ao som do mar... Cahiu do céo uma estrella, Triste do que a viu tombar! Era uma estrella cahida, Uma entre tantas, não mais! Era uma illusão perdida, Era um ai entre mil ais!

Mas imagine-se por um momento o bhudismo triumphante, alastrando pelo mundo inteiro a sua doutrina de inerte contemplação, de extase inutil e vago! O que seria hoje o mundo?!... Não, o Homem não se deixou vencer; em vão o convidaram á preguiça, á covarde resignação, ao renunciamento esteril as religiões fatalistas e a Natureza hostil e inviolada ainda! Elle resistiu!

Conheces? perguntou-lhe a rapariga. No êxtase em que caíra, mirando e remirando os farrapos, o doido não respondeu. Se conheces isso? perguntaram-lhe uns poucos. Nem palavra. Nada a não ser um riso nervoso que o sacudia todo. Como estava de joelhos, quiseram levantá-lo; mas ele então opôs-se, caindo sobre os calcanhares.

Contempla-se sósinha, entre o inferno e o céo, a tremer perante um tal espectaculo, e sempre fluctuando entre estes abysmos, ora nas alturas, ora nas profundezas, passa de um delirio a outro, e das palpitações do terror ao extase dos seraphins.

Oh extase! oh relampagos da Gloria! Faustos momentos de ouro, Com que meu gráo comprei na Eternidade! Não me reluz comvosco O Espirito, abysmado em funda trévas, Com gasto, debil fio Prêzo á Materia vil, que rálão Dores! Eis meu termo negreja, Eis no Marco fatal meu fim terreno!... Mas surgirei nos Astros Para nunca morrer: com riso impune zombarei da sorte.

Oh que extase ineffavel!.. Nossas almas, Ao risonho alvejar da madrugada, Voando sobre as azas transparentes D'aura fragrante que soprava do

Ah, que essencialidade de mistério e sentidos parados Em divino extase revelador Ás horas côr de silêncios e angústias Não é ponte entre qualquer cais e O Cais!

Sobe a manhã. O calor abre. Sinto corarem-me as faces. Meus olhos conscientes dilatam-se. O extase em mim levanta-se, cresce, avança, E com um ruído cego de arruaça acentua-se O giro vivo do volante.

Palavra Do Dia

alindada

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