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Atualizado: 15 de junho de 2025
Está Satanaz no manancial onde bebemos a vida; está nas fontes que a nutrem, no seio de nossa mãe e no seu leito; a si nos attráe, encorporando-se na luz, na agua, nos alimentos, no ar que respiramos, na voz que nos encanta o ouvido, na fragrancia que as auras nos trazem, no amigo que nos abre os braços. Comnosco se identifica e nos enche de seus cavilosos e insaciaveis appetites.
Essa é que se lhe representava um supplicio insupportavel; e se não fosse o receio, com que o remorso ata a lingua dos criminosos, teria pedido um pedaço de pão secco, um ou dois goles de vinho, e iria para o meio da estrada esperar que nascesse o dia, mesmo em risco de uma pancada de agua o ensopar, ou de um raio o fulminar. Não se atreveu, porém.
Foi porque essas cousas eram superstições papistas: as imagens idolatria, a agua benta agua lustral, as vestes sacerdotaes indecencias ridiculas, as ceremonias visagens, a missa mentira.
Desceram abaixo, atravessaram o ribeiro e subiram pelo carreiro que dava accesso ás azenhas. Pouco caminharam; estavam cansados, o calor já apertava, e, aos primeiros muros que encontraram entre a sombra do pinhal e á beira da agua, sentaram-se.
E continuava a revolve-la com a ansia de quem procura thesouros. Vinham homens entendidos, os védores, ensinar o bom sitio para fazer os poços, mas tinha que os entulhar logo, quasi desanimado. Agua, onde é que ella apparecia alli?! Só a tal profundidade, que era absurdo pensar n'isso. E o povo a rir, a rir perdidamente do desgraçado!..
Castilho não bebeu na fonte de Hipocrene, se saudosa, busca a inspiração no passado, a prosa do auctor dos Quadros Historicos, tambem vasada pelo molde dos antigos escriptores portuguezes, não segue e acompanha o curso das idêas modernas, retrocede com saudade para os tempos que já lá vão; não se deixa ir brandamente ao som da agua, lucta contra a corrente do caudaloso rio, tentando, sem cessar, attingir o monte d'onde rebenta e se desentranha o manancial.
Capitulo 2.^o No qual se diz que o dito Eduardo Leite fez tristissima figura, vociferando injurias contra as mulheres, emmagrecendo na razão inversa da hydropesia do scepticismo, e passeando de noite nas Fontainhas, perguntando ás estrellas pela mulher dos seus sonhos, e bebendo agua no chafariz para refrigerar o vulcão, que lhe queimava as entranhas.
Houve quem visse no inferno serranias cavadas de abysmos, de florestas gementes, poços sem agua, fontes de lagrimas, regatos de sangue, turbilhões de neve em desertos de gelo, barcos desesperados vogando em mar sem praia.
'Ja vem vindo a noite, é tam so a estrada... Senhor pae, não digam tal da nossa casa, Que a um cavalleiro que pede pousada Se fecha ésta porta á noite cerrada. Roguei e pedi muito lhe pezava! Mas eu tanto fiz que porfim deixava. Fui-lhe abrir a porta, mui contente entrava; Ao lar o levei, logo se assentava. Ás mãos lhe dei agua, elle se lavava; Puz-lhe uma toalha, n'ella me limpava.
As levadas de agua, engrossadas com as chuvas, resvalam pelos penedos, despenham se, espadanam, fazem scintillar á luz do raio doidejantes borbotões de espuma, e arrastam na carreira vertiginosa as arvores desarreigadas pela força irresistivel do furacão! N'estas noites, o aspecto ridente dos campos, que a primavera orna com todas as galas da vegetação, transforma-se completamente.
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