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O amor que esmalta a vida de harmonias e encantos, que acorda as virações para levarem longe o pollen fecundante, que abre o calyce das flores para as abelhas tocarem os nectarios deliciosos, que une o gemido do regato trepido com o ruido, brando que adormece, do canavial que orna as margens sinuosas?

Ella escuta os extremos, Os vivas populares, o Amante Nos olhos estudar-lhe as leis que dicta; O prazer a transporta, Amor a encanta; Premios, dádivas mil ao Justo, ao Sábio Magnanima confere, Rainha esquece o que soffreo Vassalla: De sublimes acções orna a Grandeza, Felicita os Mortaes, do Sceptro he digna, Impera em corações... mas Ceos! Qu'estrondo O sonho encantador lhe desvanece!

Ornou sublime esfôrço ao grande Atlante, Com qu'a celeste máchina sustenta; Honrou a Homero o engenho, com que intenta Grecia do quarto ceo passá-lo avante; Coroou claro Amor de amor constante A Orpheo, na paz firme e na tormenta; Inspirou a Fortuna, em tudo isenta, A Cesar, de quem foi hum tempo amante; Exaltaste tu, Fama, a gloria alta De Alcides no monte em que resides; Mas Castro, em quem o Ceo seus dões derrama, Mais orna, honra, coroa, inspira, exalta, Que Atlante, Homero, Orpheo, Cesar e Alcides, Esfôrço, engenho, Amor, Fortuna e Fama.

Quanto ao summo chegou do fim jaz pérto: Fructo, que sazonou co'a Primavera, Do Outono na estação não orna as mezas! Quanto mais clara resplandece a chamma, Tanto mais prompta affraca, e se amortece: Taes os Engenhos; quanto mais sublimes, Tanto mais breves são; que he perto o Occaso, D'onde falta o lugar ao crescimento.

O segundo mez é dedicado a Jupiter, o qual por ser de compleição sanguinea e cria quente e humido, o qual sendo bom, e que convém á creacão das cousas, chamaram-lhe os Astronomos fortuna maior; assim em seu mez a materia se une, incorpora, e orna de espiritos vitaes.

As levadas de agua, engrossadas com as chuvas, resvalam pelos penedos, despenham se, espadanam, fazem scintillar á luz do raio doidejantes borbotões de espuma, e arrastam na carreira vertiginosa as arvores desarreigadas pela força irresistivel do furacão! N'estas noites, o aspecto ridente dos campos, que a primavera orna com todas as galas da vegetação, transforma-se completamente.

E vós, ó tristes! tristes! que haveis ido tranzidos repousar na valla fria, esquecidos, inglorios, sem um pranto a lagrima acceitai d'este meu canto! Acceitai este canto, como preito craneos de lava que não orna o louro! e emfim morrestes, porque o vosso peito bateu nas pedras, d'entre as nuvens d'ouro.

A estrela da alva tinha os últimos bocejos para fechar de todo a pálpebra cansada e adormecer no azul; e o oriente começava de animar-se de um alaranjado esplêndido decoração triunfal com que se orna aguardando a visita de quem tem de rolar pela eclíptica, alumiando o hemisfério e fecundando tudo o cardo que rasteja e o cedro que longe...

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