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Longe, longe de mim, ímpias tyrannas, Ide viver com féras deshumanas: Em fim, parto a morrer: Adeos, Pastora, Adeos, ímpia: Adeos, falsa: Adeos, traidora.

Começarei desde logo A publicar leis tyrannas, Que aterrem os meus montes, Os palacios e as choupanas. Será tal o meu furor, Tal a minha indignação, Que ninguem se atreverá A conquistar meu brazão. O interesse do espectaculo augmentava. Os olhos do publico principiavam a fixar-se.

Nella vive descansado, Porque as aguas vão serenas; Sempre Ministro de Estado, Mandando cousas pequenas No teu Lopes encostado. Junto á Estatua vil canalha Desprende as lingoas tyrannas: E se esta rude gentalha Arrancar com mãos profanas A carrancuda medalha: Armas em ouro gravadas Ser-te-hão por mim erigidas, E por ti mesmo traçadas, Em sangue humano tingidas, E com mil leis penduradas.

Os delictos do condemnado estão substanciados no exordio da sentença que reza assim: «...e pareceu a todos os votos que o réo pela prova da justiça e suas confissões estava legitimamente convicto no crime de heresia e apostasia por se persuadir dos erros do deismo, tolerantismo, e indifferentismo, tendo para si, e crendo que se salvaria na observancia da lei natural, como a sua razão e a sua consciencia lhe ditasse, sem a sujeitar a algumas leis ou preceitos e sem a regular pelos dogmas da religião revelada que não acreditava; tendo tambem por injustas e tyrannas as leis com que a igreja obriga os fieis a captivar os seus entendimentos e a sujeitar os seus discursos em obsequio da e das verdades reveladas que lhes propõem para crerem sem duvida nem hesitação alguma: persuadindo-se igualmente que qualquer pessoa se salvaria em toda e qualquer religião que seguisse e fielmente observasse, capacitado que obrava bem, ainda que errasse, não sendo por malicia, mas por falta de conhecimentos», etc.

Se acaso não estou no fundo Averno Padece, ó minha bella, sim padece O peito amante, e terno, As afflições tyrannas, que os Preceitos Arbîtra Rhadamantho em justa pena Dos barbaros delictos. As Furias infernaes, rangendo os dentes Com a mão descarnada não me applicão As raivosas serpentes. Mas cercão-me outros monstros mais irados: Mordem-me sem cessar as bravas serpes De mil, e mil cuidados.

Teme, teme os clamores, muito embora, Da grã calamidade, que gemendo Triste escrava do avaro, amarga chora: Da grã calamidade, que volvendo Os olhos para os céos, efficazmente Expondo o mal, que á força está fazendo. Não posso respirar mais subjugada. Aos erros da avareza repetidos Por cujas mãos tyrannas fui criada.

Palavra Do Dia

alindada

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