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Ahi fica ella, e salva está a minha responsabilidade de informador consciencioso, para todas as desgraças, que aquella voragem ainda ha de causar aos que não crerem. ¿Será por isso o Lui um paiz de que se dêva fugir e ao qual ninguem se deverá abeirar? Não é, e eu vou procurar demonstrar, que elle deve merecer uma séria attenção, não á Europa em geral, como muito particularmente a Portugal.

Os Romanos nos banquetes punham coroas de rosas na cabeça e ornavam com ellas as taças por onde bebiam em virtude de crerem que estas bellas flores preservavam da embriaguez. A rosa foi não simbolo da luz, do amor, da voluptuosidade, mas tambem simbolo funerario. Nas lendas persas as rosas e os cyprestes andam unidos; junto dos tumulos plantavam-se antigamente roseiras ao lado dos cyprestes.

E quando a maruja beijou a cruz erguida, os indios tambem a beijaram, pondo-se de joelhos, gestos que levaram Caminha a affirmar «que era gente de tal innocencia que, se os intendessemos e elles a nós, seriam logo christãos, porque, segundo parece, não têm nenhuma crença». E accrescenta, logo depois, na sua luminosa carta ao rei: «se os degredados, que hão de ficar, aprenderem bem a sua fala, não duvido, segundo a santa tenção de vossa alteza, fazerem-se christãos e crerem a nossa santa á qual praza Nosso Senhor que os traga, porque decerto esta gente é boa e imprimir-se-á ligeiramente nelles qualquer cunho que lhe quizerem dar... e, portanto v. alteza, pois tanto deseja accrescentar na santa catholica, deve entender na sua salvação, e prazerá a Deus que com pouco trabalho será assim

S'esta dor tão conhecida Me não vem, porque não querem, Que farei para ma crerem? Se se pudesse bem ver Quanto callo, e quanto sento, Despois de tanto tormento Cuidaria alegre ser. Mas se não me querem crer Olhos, que tão mal me ferem, Que farei para me crerem? Vosso bem querer, Senhora, Vosso mal melhor me fôra. Voltas.

Que se não abre a terra debaixo dos meus pés?... que não cahem éstas paredes, que me não sepultam ja aqui?... *Jorge*. Callae-vos, D. Magdalena: a misericordia de Deus é infinita; esperae. Eu duvido, eu não creio... éstas não são coisas para se crerem de leve. *Romeiro*. Como a mim mesmo. *Jorge*. Se o vireis... ainda que fôra n'outros trajes... com menos annos pintado, digamos conhece-lo-heis?

Na phantasia te pinto, Fallo-te, responde o monte, Busco o rio, busco a fonte, Endoudeço, e não o sinto: Domingas no valle brado, Responde o eco Domingas; E tu inda te não vingas De me ver doudo tornado! Se a alma ver-se não póde Onde pensamentos ferem, Que farei para me crerem? Voltas. Se n'alma huma ferida Faz na vida mil sinais, Tanto se descobre mais, Quanto he mais escondida.

Os delictos do condemnado estão substanciados no exordio da sentença que reza assim: «...e pareceu a todos os votos que o réo pela prova da justiça e suas confissões estava legitimamente convicto no crime de heresia e apostasia por se persuadir dos erros do deismo, tolerantismo, e indifferentismo, tendo para si, e crendo que se salvaria na observancia da lei natural, como a sua razão e a sua consciencia lhe ditasse, sem a sujeitar a algumas leis ou preceitos e sem a regular pelos dogmas da religião revelada que não acreditava; tendo tambem por injustas e tyrannas as leis com que a igreja obriga os fieis a captivar os seus entendimentos e a sujeitar os seus discursos em obsequio da e das verdades reveladas que lhes propõem para crerem sem duvida nem hesitação alguma: persuadindo-se igualmente que qualquer pessoa se salvaria em toda e qualquer religião que seguisse e fielmente observasse, capacitado que obrava bem, ainda que errasse, não sendo por malicia, mas por falta de conhecimentos», etc.

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