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Além n'aquelle serro Parece que raspou Com uma de ferro A terra que encontrou. Nem um de trigo

Está escrito que a salvação de vir assim: e por bem de mim, quando cessar o meu cessará também o encantamento da teiniaguá: quando isso se der a salamanca desaparecerá, e todas as riquezas, todas as pedras finas, todas as peças cunhadas, todos os sortilégios, todos os filtros para amar por força... para matar... para vencer... tudo, tudo, tudo se virará em fumaça que de sair pelo cabeço roto do serro, espalhada na rosa dos ventos pela rosa dos tesouros...

Esquecia-me dizer que este demonio, sumido seja elle, disfarçava as desformidades do serro medonho com huma capa lustroza, assim a modo de tartaruga, ou de outra concha de além mar, mas nem tudo que luz he ouro! Ora dos outros ovos sahiraõ varias salamandras nojentas e lagartos feios, todos taõ arrastados como o credito de Judas traidor.

O sol tinha cambado e o Serro do Jarau fazia sombra comprida sobre os bamburrais e restingas que lhe formavam assento.

Dizem que desgostoso, anda escondido, por não haver tomado bem tenência que a teiniaguá era mulher... *Elucidação* *1 Serro do Jarau*

Aquele vulto era o santão da salamanca do serro. Blau Nunes sofrenou o cavalo. Correu-lhe um arrepio no corpo, mas era tarde para recuar: um homem é para outro homem!... E como era ele quem chegava, ele é que tinha de louvar; saudou:

Blau Nunes também não quis mais ver; traçou sobre o seu peito uma cruz larga, de defesa, na testa do seu cavalo outra, e deu de rédea e despacito foi baixando a encosta do serro, com o coração aliviado e retinindo como se dentro dele cantasse o passarinho verde...

Por certo que se não desvirtua a poesia, seguindo por taes veredas; mas o genio não tem peias nem limites: veste de luz o lirio dos valles; alumia a estrada ao caminheiro da vida; doira as arestas do serro escalvado; enche a noite de luz; de fulgores inunda o espirito, e não sei por quantos mundos nos leva a alma absorta!

E eu sentia um enleio, uma constricção de alma, que não atinava com os termos communs d'uma palestra entre dous primos. No alto d'um sêrro, d'onde haviamos de descer para umas veigas, Mafalda sentou-se, e abrangeu com os olhos lagrimosos a redondeza dos horisontes. Perguntei-lhe que razão tinha para chorar.

Era a queima dos tesouros da salamanca, como dissera o sacristão. Sobre as caídas do Serro levantou-se um vozerio e tropel: eram os maulas que andavam rastreiando a furna encantonada e que agora fugiam desguaritados, como filhotes de perdiz...

Palavra Do Dia

interdictca

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