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Reuniu Deus para compôr a mulher remate, corôa, e epilogo da Creação a quinta essencia de tudo quanto derramára de melhor no paraizo, onde a collocou, e do qual, ainda depois de perdido, as descendentes de Eva ficariam avivando recordações. Quiz Elle, o Summo Factor, fundir-lhe o espirito brilhante e suave de um raio de oiro do sol, e de um raio prateado da lua.

Onde eu dormia ou scismava deleites, dominando do meu castello rosado pela aurora, doirado pelo sol, prateado pela lua, espaços infinitos... estavam outra vez as queirozes em pacifica posse do seu torrão, a vangloriarem-se talvez, com as abelhas, de terem afinal triumphado de quem as desterrára; e as ovelhas, vigesimas descendentes de um rebanho que pastava á roda de mim sem me ver, nem ideia vaga tinham de tal edificação; sumia-se-lhe na noite dos tempos.

Quantas vezes, deitado, Mas sem somno, inda acordado, Me ponho a considerar Que condão eu pediria, Se uma fada, um bello dia, Me quizesse a mim fadar... O que seria? um thesouro? Um reino? um vestido de ouro? Ou um leito de marfim? Ou um palacio encantado, Com seu lago prateado E com pavões no jardim?

Callou-se. se ouvia o chapinhar da maré. o rio prégava. Tu, rio, que carreias nas tuas aguas, para assim falares toda a noite? Levas lagrimas comtigo, raizes, cadaveres: moeste pão, encharcaste terras, humedeceste troncos: e entre salgueiros, espelhando a lua, prateado, foste romantico e triste. Depois banhaste a pedra das cidades, o ferro, e a tua voz tornou-se presaga. Levas lagrimas salgadas ao seu destino, tudo levas, ais, confissões, restos, para o profundo mar. Que dizes, rio? que prégas? Contas a tua vida incessante? Ir ao oceano largo, a fundos redemoinhos para feito nuvem depois viajares, ora negra, ora d'oiro no poente, trespassada de sol, aquecida e vivificada, cahindo por fim em chuva para matar a sede das terras, e voltares ao seio do planeta, rompendo de novo em fonte, que acarreta outras lagrimas, outros sonhos e raizes na mesma condemnação eterna e n'um trabalho insano?

De resto quasi a não poderia reconhecer n'essa ligeira sombra vestida á moda do tempo, tão differente d'aquella em que a deixára: a cinta muito comprida, a saia de largo balão, o fechu de rendas que aconchegava com a mão esguia, muito fina, ao pescoço nu! Era ella, bem certo que era ella!... A côr do vestido ficou-lhe bem nitida na memoria azul pallido, quasi prateado...

O tempo necessario para contar até um cento, sem parar. MARCELLO e BERNARDO Muito mais, muito mais. Não a vez que o vi. A barba era grisalha, não é verdade? Era, como em sua vida, de um negro prateado. Velarei tambem esta noite, talvez que volte. Sem duvida alguma.

E viu atado e quieto o seu cavalo; em roda as mesmas restingas, ao longe os mesmos descampados mosqueados de pontas de gado, a um lado, o encordoado das coxilhas, a outro, numa aberta entre matos um claro prateado, que era a água do arroio. Memorou o que tinha acabado de ver e de ouvir e de responder; dormido, não tinha, nem susto lhe tirara o entendimento.

Aquelle monte, á esquerda, rude, penhascoso, de côr turva, é o Monte do Escandalo; e chama-se Cedron o riosinho que apparece na linha inferior da encosta, e que, muito calmo e prateado, vae sumir-se alem no Valle de Josaphat, onde dormem em seus sepulcros caiádos as ossadas dos profetas e patriarchas.

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