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Oh morte! amiga morte! é sobre as vagas, Entre escarceus erguidos, Que eu te invoco, pedindo-te feneçam Meus dias aborridos: Quebra duras prisões, que a naturesa Lançou a esta alma ardente; Que ella possa voar, por entre os orbes, Aos pés do Omnipotente: Sobre a nau, que me estreita, a prenhe nuvem Desça, e estourando a esmague; E a grossa proa, dos tufões ludibrio, Solta, sem rumo vague!

Se Deus acolher a minha, de te chamarei; se me repellir este espirito, purificado no fogo da saudade, errarei em torno de ti, pedindo-te perdão, porque tu és a unica pessoa que eu offendi n'este mundo. A offensa, minha amiga, está expiada. Tenho soffrido penas sobrenaturaes.

Se me perdoarás, tu, a enfermidade passageira e mysteriosa, cuja historia eu ponho confiadamente nas tuas mãos, pedindo-te, não o balsamo da cura para uma chaga que está fechada para sempre, mas o sorriso da benevolencia e do perdão para a vaga e sobresaltada melancolia do convalescente ajoelhado aos teus pés!

Oh morte, amiga morte! é sobre as vagas, Entre escarcéus erguidos, Que eu te invoco, pedindo-te feneçam Meus dias aborridos: Quebra duras prisões, que a natureza Lançou a esta alma ardente; Que ella possa voar, por entre os orbes, Aos pés do Omnipotente. Sobre a nau, que me estreita, a prenhe nuvem Desça, e estourando a esmague, E a grossa proa, dos tufões ludibrio, Solta, sem rumo vague!

Este é de tanta importancia, minha Helena, e vae, com certeza, ferir de tal modo o teu coração bondoso, que até receio de o confiar a uma carta. Mas farei as diligencias para que esta chegue ao seu destino; e, visto que não tenho outro meio de communicar-t'o, principio, pedindo-te que conserves a maior presença de espirito e confies em Deus para que não te faça desanimar á vista do que vaes lêr.

Amo o sopro que parte, esmaga, estala Esses corvos que aos bandos vem das ondas N'essas noites que o impio até se cala Receando, trovão! que lhe respondas... E amo o bafo subtil que a flôr embala Pedindo-te, botão, que dentro o escondas, E as primicias lhe dês que leve áquelle Que te fez a ti flôr e vento a elle. Tu , que horror! a ti oh não te amo!