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Baldaque é o negreiro, é o chatim, é o plebeu reféce. Maria José de Portugal, a luveira, é filha de um rei. Nós, os que defendemos o prestigio dos nomes historicos, não consentimos que um bandalho, vestido de conde na guarda-roupa d'esta tramoia que se chama o systema liberal, se atreva a mercadejar com o producto das negras uma senhora que teve o pae no throno...

Não havia lucta de consciencia da parte do que vendia, nem tão pouco da parte dos que eram vendidos. O negreiro, o que comprava, amoldava os sentimentos, se é que os tinha, conforme as occasiões; comtudo, este não era peior que o roceiro a quem eram destinados os negros. Mas o engajador, que em nosso tempo veiu substituir o negreiro, é mais cynico.

As filhas d'esta mãe são as desgraçadas creanças que por ahi vendem a sua mocidade e os seus carinhos por um titulo avariado ou pelos milhões d'um negreiro enriquecido. Não as accusemos, accusemos antes a perniciosa, a funesta educação que receberam, germens que teem no passado as suas raizes damninhas e que vão estender sobre o futuro a sua sombra deleteria e esterelisadora.

Tenta; póde ser que a fortuna te ainda outro abraço; mas as costas d'Africa estão coalhadas de negreiros. Que dinheiro dispensas? Oito contos de reis. Quatro que te devo, e quatro que te dou, ou te empresto... como quizeres. Posso fazer alguma cousa com esse dinheiro? Pódes, associando-te a algum negreiro, que farei teu conhecido.

Em 1753, como a Mesa do Bem Commum representasse humildemente em nome dos commerciantes de Lisboa contra o privilegio exclusivo do commercio do Maranhão e do Grão Pará conferido a uma companhia, encarcera no Limoeiro, sem outra forma de processo, todos os commerciantes peticionarios e o advogado João Thomaz de Negreiro, redactor da petição. Este foi degradado por oito annos para Masagão.

A carta partiu, e José Francisco, aplacado o maior afôgo da convulsão, chamou a moça, pediu uma tigela de tapioca, e comeu á tripa fôrra. Cotejemos agora com os do negreiro os ciumes do morgado de Santa Eufemia. Egas de Encerra-bodes esperava o primo no hotel, curioso de saber o fim a que o chamára o brazileiro.

Recommendava o bilhete um segredo inviolavel. O temerario foi, sem consultar Proença, e encontrou o homem que vira em casa do negreiro. O senhor quer ser rico? perguntou o mulato. Quero. Ninguem responde com mais concisão, nem mais depressa. Se quer ser rico, siga outro rumo. A escravatura deu em droga. Metade dos negros morrem no porão: os outros ninguem os quer a cem mil reis fortes por cabeça.

Eu digo respondeu elle que botei as minhas contas, e que hei-de tourear o tal José Francisco!... Estou civilisado; o primo tosqueou-me o pello. Vi-te n'aquelle momento, meu caro Jorge. Vi a tua candida alma, n'esse ermo, a penar, em quanto a vil, que te mentira o apunhalara, se andava alli glorificando de que a indigitassem como futura quinhoeira dos duzentos contos do negreiro.

O homem feito foge, e tem sempre na idéa o voltar ao ninho d'onde o arrancáram, e essa esperança não o abandona em quanto pisa o continente onde tem seu paiz. Disse-me a mim um negreiro: sam muito fugitivos.

Não, senhor; quero dizer que amo a minha liberdade. E nega que ama o filho do negreiro? Quem é o negreiro? O negreiro era o pae do roué, cujo escravo despicou V. Ex.ª. Vai bem á filha do snr. D. Miguel de Bragança deixar-se requestar de um homem a quem seu augusto pae daria como escudo um tagante sobre as costas negras d'um ethiope a ressumbrarem sangue?

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