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Vi-te bem... Foi em Capárnaum, na viella onde está a fonte, ao da Synagoga, que tu appareceste a Jesus, Rabbi de Nazareth! Beijavas-lhe as sandalias, dizias «Rabbi, cura-me! Rabbi, esta mão que não póde trabalhar!» E mostravas-lhe a mão, essa, a direita, secca, mirrada e negra, como o ramo que definhou sobre o tronco! Era no Sabbath: estavam os tres chefes da Synagoga, e Elzear, e Simeon.

No dia em que recebeste a sua carta, dirigiste-te a um dos meus companheiros de casa, e este fallou-te com franqueza. Isto soube-o eu mais tarde. Vinte e quatro horas depois de teres lido a resposta, a que alludo, dispertava eu d'um somno angustioso, e vi-te ao meu lado. Quiz erguer-me e lançar-me nos teus braços, mas não pude.

Depois, trajando gallas de toucinho, Eu vi-te nas bochechas d'um barão. Namorado de ti, fiz-te meiguices, Por de traz d'um pirum, e tu de Sorriste-me atravez da nedea De vitella gentil, rica de arroz! Ai! era!.. e nem eu sei se foi mais linda Aquella gorda pata... que te poz! Tu fizeste de mim novo Claudio, Inspiraste-me no rodavalho.

Lembras-te ainda nessa noite Eliza, Que doce brisa suspirava ali? Toda de branco, em tua fronte bella, Rosa singela se ostentava então, Vi-te, e perdido de te ver buscava Se me apartava da gentil vizão! Era debalde; quanto mais te via, Mais me perdia delirante amor; Magicas fallas proferiste incerta, Toda coberta de infantil pudor!

Ingenuo é o seu cantar... talvez vos faça rir! «Vi-te ha pouco rezando nas novenas Ai tão linda, tão pallida, meu Deus! Quaes são as tuas dores, as tuas penas, Por quem levantas tuas mãos aos céus! «Cantae, ó freiras Benedictinas, Cantae, cantae, Cantae novenas, cantae matinas, Cantae, cantae.

Em vão buscava no ceo As scintillantes estrellas; Não via em nenhuma d'ellas Nem formosura, nem lume, E no prado por mais bellas Que se ostentassem as flores, Para mim não tinham cores, Nem encantos, nem perfume! .......................... Uma tarde, era o sol posto, Vi-te assomar á janella; Depois inclinar o rosto Sobre a mão graciosa e bella, E contemplar fascinada, A natureza encantada.

Pois não tiveste piedade D'esta solemne amargura, D'esta infinita saudade? Vi-te inda olhar-me, e sorrir, Erguer os olhos aos ceos, No instante de proferir, O fatal e extremo adeus!... ........................... ...........................

Eu tenho a sizudesa de poupar o leitor ao muito mais estirado discurso do bacharel. Fallou muito, como fallam os misanthropos quando uma luzinha de esperança lhes lampeja na sua escuridade. A sua esperança sorria-lhe d'além-mar, do ceo hospedeiro do novo-mundo. Dizia Gastão de Noronha á filha Corinna: Vi-te hontem á noite muito distrahida, menina, e gostei que te inclinasses áquelle rapaz...

Deixal-os ser: aqui estou eu para encher as lacunas, e tenho n'isso muita honra... Nunca me importou saber que tentos lavravas no coração da pequena. Vi-te fazer de Cesar, e eu fiz de Fabio. Agora, cada um de nós segue o seu systema... E até logo... Acho que não te queres bater... Jorge. Eu não me bato por estimulos tão pouco despertadores do brio... Eduardo. Jorge e depois Julia. Jorge.

Realiso as que a Grecia fabulára impaciencias do Alpheu, quando entre as nevoas, doido de amor, frenetico, debalde a vedada Arethusa andou buscando: «Nympha, vi-te clamava ¡ai! ¡quero ver-te!» e o ai, com que as florestas apiedava, não apiedava o coração da isenta.