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Fui de proposito á cidade para beijar os pés a sua mãesinha, e vi suas manas, e uma, que era a mais nova, deu-me uma saia de lapim, que eu ainda alli tenho guardada como uma reliquia. Depois, cada vez que ia á feira, dava uma grande volta para vêr se acertava de encontrar a senhora D. Ritinha á janella; e muitas vezes vi o senhor Simão.

Que teve, mãesinha, isto que foi Nada, infeliz; foi um accidente... Por causa dos meus desgostos? ouviu o que aquelle homem me disse? Não, minha pobre martyr... imagino o que te diria... Oh... deixa-me ver se consigo chorar, senão estalo... mas não chores tu, filha, não quero que nos ouçam...

A nossa mãesinha está muito adoentada, e causa receios ao medico de Braga, que vem aqui todos os dias. Não me authorisou a chamar-te; mas eu, depois de consultar meu pae, resolvi participar-te isto, e pedir-te que venhas vêr esta santa. Ella não cessa de chorar e rogar a Deus por nós. Vem pedir-lhe que, ao sahir d'este desterro, continue a pedir no céo por ti, por mim, e por todos os infelizes.

Aqui tem, minha açafatasinha ajuntou o secretario de estado, entregando o cofre a Angela Esta caixa cheia de perolas e diamantes não valeria tanto como as duas lagrimas que sua mãesinha tem nos olhos. E eu bem sei o coração em que ellas vão cahir e doer...

A menina estava ao do secretario com o cofre, quando Maria Isabel, proferidas as ultimas palavras, pegou de enfiar e tremer a ponto que Angela lhe disse assustada: Que tem, minha mãesinha, que está tão amarella?

E vós, nossa mãe querida, que sois agora uma santa no céo, rogae tambem a Deus que saúde a quem é o nosso amparo! Nós vos damos graças, Deus todo-poderoso, e promettemos sempre ser dignos da vossa affeição, e conservarmo-nos no caminho da virtude, para que a alma da nossa mãesinha se não afflija de nos vêr peccadores

Então na alma dêste trapo humano o remorso dobrou como um mau sino, fazendo-lhe vêr quanto de bom era possível: a vida antiga com a mãe, a vida calma... Sentia bem que fôra torpe para ela; viu-a com a cova ao lado p'ra tragá-la: e numa lufada de desespero ajoelhou com lágrimas rolando quatro a quatro; gaguejou como uma creança a quem bateram: Ó mãesinha... ó minha mãe... perdão

Para me afogar... Mas tenho um medo á agua!... Quando metti os pés no rio tão negro, fugi... Ó minha mãesinha!... E tombou para o lado. O Morto deitou-lhe as mãos. Estava encharcada, todo o pobre corpo, ainda por crear, enregelado e transido. Tu que tens? Nada. Fome. Toma o meu pão. E o ladrão deu-lhe todo o pão que trazia.

Uma caderneta, papeis, alguns trapos, camisinhas curtas e o discurso do senhor provedor: Sustentou-as este Asylo por caridade. Se vivem devem-n'o aos bemfeitores. Ora agora lembrem-se sempre nas suas orações do bem que lhe fizeram. E na casa que as recebe sejam agradecidas. Tomam-n'as por esmola... E assim, com uma trouxa debaixo do braço, partiamos para a Vida. Oh! minha mãesinha

Um dia, como a creança, antes de ir-se á cama, entrasse a beijar a mão do padrinho, Francisca beijou-a nas faces, e disse-lhe: Não tornes a chamar padrinho ao teu amigo; chama-lhe pae, sim, Braz? Pois sim, mãesinha disse a creança, e saiu pela mão da creada. Francisca proseguiu: Pois não é assim melhor?! Acabamos de nos convencer que elle é nosso filho.

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