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Renegou-se a Si-mesmo. Retractou-se! Disse o remorso de não ter vivido, a tristeza infinita, o desespero e o mal sem remédio de ser virgem, de morrer no corpo morto de uma árvore, único corpo que sentiu, o de um cadáver... As estrêlas que nasciam no céu dúbio eram pr'ó Moço Hebreu pólen doirado, e a sua alma moribunda abria tôda como os hortos ideais da Galilea... O peito arqueou-lhe mais, contracturado... Queria largar a cruz p'ra poder dar-se,

E não imaginem que esta pedagogia experimental é menos do que a outra, porque não tem em conta os ideais, a parte política, religiosa, social, a finalidade da educação. Não.

António José de Almeida, a bafejar do hálito de idêntica lealdade generosa os arrebois dessa madrugada, em que a aurora dos sonhos ideais ia romper definitivamente, com o sol esplendente da Liberdade fulgindo no carro triumfante da República.

E eu não Vos diria nada. Mas nessa síntese sublimada da quintessência dos puros ideais, Vós saberieis ler tudo; porque em todas as faces brilhariam reflexos da Vossa luminosa Alma sublinhados pelo nosso amor, e de cada aresta chispariam scintilações como os relampagos da Vossa eloquência, falando-vos assim a Alma de Coimbra, num simbolismo de luz, a única linguagem digna dEla e de Vós.

O socialismo venceu, profundamente penetrou e se mantem na constituição política nacional, embora o mais das vezes se revele tão pobre de ideais como incapaz na aplicação. Quase temos a agradecer-lhe a boa vontade, perdoando-lhe os agravos.

Os ideais fecundos teem uma meta, que se atinge com passo bem seguro no campo das realizações práticas. Nesta hora intensa, duma fermentação mundial agitada e tumultuosa, não torrão de Pátria exígua, sôbre que não se revolva, formidável, o problema indeciso da sua vitalidade histórica.

Ó anjos da poesia, ó candidas beldades, De tranças luminosas, loiras como o trigo, Que me acenáis ao longe, ao fundo das edades, Cantando heroicamente as velhas potestades Na cítara de Homéro o olímpico mendigo... Eu canto o sofrimento, e as crenças, e as saudades, Ó líricas beldades ideáis, sêde comígo...

O Manuel Nunes, hoje em Barcelos, muito lucianista, devorando o evangelho do Correio da Noite, sempre em questiúnculas com aquele por causa dos seus ideais políticos encontrados, grande passeador e jogador de manilha, um tanto lambaz porque saía mais cedo e sorrateiramente dos teatros, dizia-se, para comer a ceia dos retardatários, guardada pela Gorda num cantinho do fogão.

Pretendia que «não podemos realizar imediatamente os ideais mais altos, mas podemos mover-nos em direcção da sua realização, e os nossos movimentos podem estar de harmonia com as leis da natureza humana». E afirmava e defendia que «essas leis foram supremamente compreendidas por Jesus Cristo, e são totalmente falseadas pelos que adoram Mamon e Belial».

Não sei o que pareço, nem me importa! O que eu sei, o que eu sinto muito bem, é que a noção de pátria é uma concepção tacanha e absurda. Os mais, num blóco unânime, protestavam; e ela, com vivacidade persuadente: Pois se a terra, na origem, na essência e no destino, é tôda igual! Então os senhores não vêem que tudo quanto de perdurável e transcendente neste mundo, as grandes invenções, os grandes ideais, os grandes sentimentos, são de carácter universal? Pois não é certo, que para que uma obra da literatura ou da arte alcance a consagração eterna, ela há-de romper o âmbito estreito do regionalismo e alar-se

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