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Fernão Lopes, fallando d'esta embaixada, fal-a composta, apenas, de Lourenço Annes Fogaça, «Chanceller Mór», e do Secretario Real, João Gonçalves. O Annes comprehende-se que se transformasse em João (Johannes) no texto, ou que parecesse tal na leitura e na copia.

Fernão Fogaça, veador do principe, homem astuto, cauteloso e atrevido, foi enviado a Hollanda para proclamar em embaixada publica os aggravos e exigencias do soberano portuguez, e revelar secretamente ao conde a verdadeira causa da sua vinda.

Foi, pois, acceita a idéa da Liga com o Duque. «Concordadas suas avenças em muitas cousas, ficando, porém, certos pontos por determinar, os quaes cumpria de o Duque primeiramente saberDom Fernando commissionava, logo em 12 d'aquelle mez, Lourenço Annes Fogaça, João Gonçalves e Pedro Cavalleiro para que fossem ultimar e jurar o definitivo Tratado: «desejando seguir os exemplos dos nossos predecessores que, com o auxilio de Deus, foram sempre amigos dos Reis e da Casa Real da França et vice-versa», como dizia a Procuração.

N'esse tempo, em que não existia representação diplomatica permanente, Portugal tinha n'aquella nação dois embaixadores, cujos nomes a historia conservou: D. Fernando Affonso de Albuquerque e Lourenço Annes Fogaça.

Succedendo no throno a rainha Isabel, foi Antonio Fogaça preso e duas vezes trateado na Torre de Londres, vindo a morrer das torturas, quando recobrou a liberdade. Por sua morte, foi-lhe confiscado o restante dos bens. Antonio Fogaça teve de sua mulher Isabel Ribeira de Vabo uma filha que se chamou D. Maria, e casou com Braz Rodrigues Anhaya.

Uma certa pereira que se erguia em roca, toda florida e branca como fogaça, e era a primeira a amadurecer as suas peras magnificas; uma rua de aveleiras baixas e tufadas, donde apanhavam ás mãos cheias as avelãs ainda em leite, que eram dum verdadeiro apetite... Depois lembrava-se dumas certas ameixas, muito rôxas e carnudas, que ainda lhe faziam crescer a agua na bôca.

Era o poema lyrico moderno, o romance metrificado, escripto ao sabor portuguez sobre a vida portugueza, com matiz popular de tradições e costumes nossos, com vocabulos colhidos no diccionario da provincia fogaça, campeiro, velleiro com toda a alma de um povo a cantar á flôr dos versos e o caracter nacional sobresaindo em alto relevo no caracter do protogonista: Entrei, raivando vinganças, Sahi, jurando perdão.

Apresentou o Conselheiro privado, João Gonçalves, os Capitulos que constituiam a Convenção negociada e jurada em França pelos diplomatas portuguezes que tinham ido: Lourenço João Fogaça, Vice-Chanceller; o proprio apresentante, e o Archidiacono da de Lisboa, Pedro Cavalerio, que faz naturalmente lembrar o patronyimico beirão, aliás moderno, de Cavalheiro, hoje bem conhecido, mas que devia ser, antes, um d'aquelles cavalarios, cabalarii: milites vilani, ou cavalleiros vilões que conseguiam, ás vezes, medir-se e concorrer com os mais aristocraticos e authenticos milites.

Não ha no Porto alguem que use este appellido; mas a familia que o teve ainda aqui vivia honradamente no meiado do seculo passado, e se obscureceu no Alemtejo e Minho por onde se ramificára. Prende com esta familia do Porto Antonio Fogaça, aqui nascido.

Todas as familias gradas da localidade tratavam de engalanar os taboleiros com muitas flôres e fogaças, alguns d'elles cogulados até á altura hiperbolica de dois metros. São estes taboleiros que as raparigas mais bonitas da cidade, entrajadas ao garrido, conduzem á igreja de Santa Maria, onde a fogaça é benzida por um sacerdote.

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