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Na solidão, sobre os desertos, Tu te ergues altiva, e apontas céos; E deixas, sobranceira ás tempestades, Rugir de um mar de areia os escarcéos! Coimbra, Dezembro, 1859. A Sorte, amigo, a sorte é dura ás vezes! Agora nos affaga e nos alenta; E logo nos opprimem seus revezes... Após leda bonança vem tormenta; Succede a noite escura ao claro dia, E ao rapido prazer a magoa lenta!

Deixando para tempo opportuno os outros membros do periodo, principiemos pelo ultimo = He impiedade o barbaro gosto de ver padecer o outro. = Neste ponto he mais que impio o papel da Borbolêta, pois teve o barbaro gosto de ver sepultados na ignominia, feitos objecto da mófa publica, dos insultos dos libertinos, apupadas dos rapazes, e da gentalha os respeitaveis, e até agora mui dignos de louvor, os Padres Carmelitas Descalços, enchendo-os elle mesmo nos seus Diarios, tão repetidas vezes, de baldões, affrontas, ironías, sátyras picantes, e grandes escarcéos.

Tristes correram meus annos Na infancia que em todos é Bella de crenças e amores, Terna de risos e flores, Santa de esperança e de . Assim negra me era a vida Quando, ó luz d'alma, te vi Baixar do céo, onde, outr'ora, Te busquei mão redemptora Procurando amparo em ti. Serás tu a mão piedosa, Que se estende entre escarcéos Ao perdido naufragado? Serás tu, ser adorado, Um premio vindo dos céos?

Nós, depois de annos tres, inda esperâmos. Ainda do trovão eccos retumbam. Ainda os escarceos assoladores remugem por fóra. Ainda a pomba co'o ramo de oliveira inda não volve. ¡Oh santa perseguida Liberdade! ¡Oh! ¡Se eu podesse, a trôco dos meus dias, restituir-te á minha Patria!.... Basta. Esperemos ainda.

Guiada por luz ingente D'esse fanal que não mente, p'ra ti desprende o vôo... Oh! quem tem essa luz querida, Não tem outra promettida, Não pode amar outra vida... Senhor! eu busco-te... eu vou! Coimbra, 1861 Além na solidão, sobre os desertos, Tu te ergues altiva e apontas céos; E deixas, sobranceira ás tempestades, Rugir de um mar de areia os escarcéos! Tu ! Quem te creou?

Bem como, em viva preamar, se observa D'algosos escarcéos batida rocha, E minada dos diuturnos éstos, Soltar enormes lascas alvejantes, Que com fragor horrísono se abatem, Assemelhando ao torreão de gêlo Que Alpinos valles despenhado aterra: Assim os de Corintho habitadores, A final quebrantados, exhauridos, Forão na ruina atroz precipitados Pelo acintoso impulso recrescente Das cerradas cohortes Musulmanas.

Todo escarcéos, horrisono rugindo, Feroz prostrando as litoraes balisas, Sorvendo galeões, cidades, povos, O Oceano infunde respeitoso espanto; Mas o limpido arroio serpejante, Que vai por entre os prados entretendo A socegada veia, e repartindo Frescura ao sólo, nutrição ás plantas, Vive sem nome, e na lembrança é morto.

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líbia

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