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Feitas bebés, comendo um keque, Tocando frauta ou tamboril, Ou arrastando a aza em leque Ingenuamente... ás onze mil. Ah, miseravel, ah precito, Que dos baratros christãos Ergues ao Tigre do infinito Os dois archotes das tuas mãos, tu como é conveniente, E justo em todos os sentidos, Herdar um homem d'um parente Seiscentos contos garantidos,

Depois considera o derradeiro peccado, negrissimo. Tu fundas, com o teu novo jornal, uma nova escola de Intolerancia. Em torno de ti, do teu partido, dos teus amigos, ergues um muro de pedra miuda e bem cimentada: dentro d'esse murosinho, onde plantas a tua bandeirola com o costumado lemma de imparcialidade, desinteresse, etc., haverá, segundo Bento e o seu jornal, intelligencia, dignidade, saber, energia, civismo; para além d'esse muro, segundo o jornal de Bento, haverá necessariamente sandice, vileza, inercia, egoismo, traficancia!

Eurico, Eurico, ó pallida figura, Lastimoso, romantico levita, Que nos serros do Calpe em noite escura Ergues as mãos á abobada infinita; Rasga a pagina santa da Escriptura; O espirito de luz que em nós habita não consente essa ideal loucura Que faz do amor uma paixão maldita. Deixa a soidão dos montes escalvados; Não soltes mais os threnos inflamados, Nem tenhas medo ás garras do demonio.

Na solidão, sobre os desertos, Tu te ergues altiva, e apontas céos; E deixas, sobranceira ás tempestades, Rugir de um mar de areia os escarcéos! Coimbra, Dezembro, 1859. A Sorte, amigo, a sorte é dura ás vezes! Agora nos affaga e nos alenta; E logo nos opprimem seus revezes... Após leda bonança vem tormenta; Succede a noite escura ao claro dia, E ao rapido prazer a magoa lenta!

E, tendo em tuas mãos cousa tão pouca, Tão tenue como a capa de uma santa, Pensas avassalar a terra amouca, E te ergues com vaidade e gloria tanta? Oh! tu, cuidando os orbes abraçar, ruinas abraças Throno e Altar! Lembre-te a voz do Cid! a atroadora Voz que se ouvia ao longe nos combates!

Guiada por luz ingente D'esse fanal que não mente, p'ra ti desprende o vôo... Oh! quem tem essa luz querida, Não tem outra promettida, Não pode amar outra vida... Senhor! eu busco-te... eu vou! Coimbra, 1861 Além na solidão, sobre os desertos, Tu te ergues altiva e apontas céos; E deixas, sobranceira ás tempestades, Rugir de um mar de areia os escarcéos! Tu ! Quem te creou?