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Dom Martim de Freitas chegou a Toledo, e como quer que por muitos fosse certificado da morte del-Rei Dom Sancho, que no Moimento que mostraram o viram sepultar, elle o não quiz crer, mas por mór certeza fez tirar a campa que o cobria, e como o vio, e achou que em certo era aquelle, se diz, que prezente muitas testemunhas, que trouxe por comprir com sua menagem poz as chaves do Castello de Coimbra, que levava, no proprio braço direito del-Rei Dom Sancho, e depois de lhe fazer por ellas entrega do dito Castello lhas tirou, e trouxe comsigo a Portugal, e desso tomou escrituras pubricas, e fez cerrar o Moimento, e se tornou a Coimbra, e dentro entrou secretamente no Castello, e ao outro dia mandou logo dizer ao Conde que o fosse receber, porque lho podia entregar, e lhe devia obedecer: e que a elle, e não a outro algum o entregaria com boa vontade.

Mandei chamar o chefe, e pedi-lhe que me levasse uma carta, que entregaria a alguem no Bihé, pedindo-lhe que a fizesse chegar a Benguella. Elle accedeu, dizendo-me logo, que não se podia demorar, porque queria ir dormir junto ao Cuqueima. Tinha pouco tempo; ¿a quem escrever? Não podia perder este portador do accaso para dizer aos meus: Ainda sou vivo.

A condessa declarou que se entregaria á policia, se não levantassemos na imprensa as suspeitas formuladas na carta de Z... ácerca da probidade do medico, e se F... se não desdissesse categoricamente das injurias que nos dirigira na carta imtempestivamente mandada ao dr... por intermedio de Friedlann.

Semelhavelmente, fugiram de Castella, n'esta sesão, com temor de el-rei, que os mandava matar, Dom Pedro Nunez de Guzman, adeantado-mór da terra de Leão, e Mem Rodrigues Tenorio, e Fernão Godiel de Toledo, e Fernão Sanchez Calderon, e viviam em Portugal, na mercê de el-rei Dom Pedro, crendo não receber damno, tambem os portuguezes como os castelhanos, porque razoada lhes dera ousado acoutamento nas fraldas da segurança, a qual não bem guardada pelos reis fizeram calladamente uma tal avença, que el-rei de Portugal entregasse presos, a el-rei de Castella, os fidalgos que em seu reino viviam, e que elle, outrosim, lhe entregaria Diogo Lopes Pacheco, e os outros ambos que em Castella andavam.

Não acreditava tão pouco que o congresso fosse assás temerario para decretar uma providencia que entregaria a Bahia aos facciosos, perdendo desse modo Portugal o ultimo baluarte que lhe restava na America, graças ao valor de Medeira e aos sacrificios de gente e de dinheiro, da patria, despovoada e pobre. Borges Carneiro estava allucinado.

D. Martim de Freitas, para mais abonar a firme resolução em que estava, disse ainda "que a honra de sua filha lhe era mui chara, mas que mais depressa cederia de sua virgindade, que entregaria a fortaleza de Coimbra."

E posto que então fosse mancebo, por haver n'elle muita discrição, foi-lhe respondido com abastante commissão para o acabar como D. Fernando seu pae: mas Lazaraque-Martin governador d'El-Rei de Fez, não sómente não deu logar que o Infante fosse tirado de Fez para Arzilla, ou para algum outro poder, como por Muley Buquer lhe fôra requerido, mas ainda quando depois soube que a vontade d'El-Rei e do Regente era que todavia Ceuta se desse, e que o conde D. Fernando se fosse, para que D. Alvaro de Castro com poderes abastantes era vindo, disse «que era contente se lh'a entregassem primeiro, e que para segurança dos christãos, elle por Mafamede e por sua Lei faria juramento, em que como d'ella fosse apoderado, logo entregaria o Infante D. Fernando, e que esta era segurança assi abastante e segura para os christãos, que com ella não deviam ter d'elle receio nem sospeita alguma»!

O Conde como chegou a Coimbra antes de fazer grandes aparelhos pera o cerco e combates mandou dizer a Dom Martim de Freitas: «Que lhe entregasse a Cidade, e o Castello, como por muitas vezes lhe mandara requerer, e por esso lhe faria muita mercê, porque se o assi não fizesse, que o combateria, e o cobraria tudo com sua perda, e dano». E Dom Martim de Freitas lhe respondeo: «Que sua mercê poderia comprir sua vontade, e fazer o que quizesse, porém que fosse certo, que em quanto soubesse que El-Rei Dom Sancho seu Rei, e Senhor, era vivo, que lho não entregaria sem seu mandado, ou sabendo, que era morto, e que o não ameaçasse com morte, nem perigos, porque tudo padeceria com bom coração por inteiramente comprir com sua lealdade». Pelo qual o Conde assentou seu cerco sobre o Castello, e ordenou seus combates, com que logo, e depois o combateo muitas vezes, em que de uma parte, e da outra houve mortos e feridos.

Da quaal se apoderou, e tomou ho Castello ho derradeiro dia de Dezembro de mil trezentos e vinte hum annos, e logo da i tomou ho Castello de Monte moor ho Velho, donde mandou dizer aho Conde D. Pedro seu irmaão, que andava em Castella desterrado, que se viesse aa Cidade do Porto, porque elle hia pera laa, e no caminho tomou ho Ifante ho Castello da Feira, que hee em teerra de Sancta Maria, de que era Alcaide por ElRei Gonçalo Rodrigues de Macedo e da i foi tomar ho Castello de Guaia, do quaal e assi do outro de Monte moor que jaa fora tomado, era Alcaide por ElRei Gonçalo Pires Ribeiro, e da i se foi aho Porto, e ho tomou, e ali chegou o Conde D. Pedro, que sempre andou em sua companhia, e da i se foi aa Villa de Guimaraens esforçado de hum Martim Anes de Briteiros, que fez crer aho Ifante que por inteligencias, que tinha dentro na Villa, lhe faria entregar, mas ho Ifante chegou ha ella, achou defensor dentro Mem Rodrigues de Vasconcelos, que era nobre homem, e boom Cavalleiro, e com elle boons Escudeiros, e outra gente da Villa, e com quanto foi pelo Ifante grandemente requerido com dadivas, e mercees, e ameaçado com morte, e outras penas pera que lhe entregassem ha Villa, e ho Castello, elle ho nom quiz fazer, dizendo que em quanto ElRei seu padre fosse vivo, ha quem tinha feito menagem, nom entregaria ha Villa, nem o Castello, se nom ha elle, e que atee sobresso morrer ho defenderia.

O conselheiro, pae de Magdalena, devia administrar este legado, educando o rapaz nas escolas de Lisboa ou Porto, desde o dia do seu primeiro exame até o da primeira missa, porque n'esse lhe entregaria o capital por inteiro.

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