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Chorando o perdido, desfeito casal... Tão funda era a mágoa, tão grande o seu mal, Que o peito sentindo de dor estalar, De dor e d'angustia começa a cantar! E canta com tanta ternura e paixão, Que a Vida lhe foge naquella canção. As aves despertam; calaram-se as fontes; Nas hastes tremiam as urzes dos montes; A Lua escutava; detinha-se a Aurora, E as vagas gemiam no vento que chora...

A cada momento, chegava-se ás janellas, e detinha-se a contemplar a paizagem. Faziam-lhe inveja os homens que trabalhavam no campo.

E em breve boiava um tenue vulto branco No mar onde fluctua o espirito de Deus! Mais tarde á beira-mar chegava a pura imagem Da mais casta mulher que em vida pude ver. Detinha-se distante: a espuma da voragem meia extenuada aos pés lhe ia morrer! O immenso mar, porém, crescia a cada instante Mais turvo e mais veloz! depois... Não quiz vêr mais.

Ás vezes José detinha-se, hesitante na bifurcação de duas trilhas, mas pouco durava a duvida porque uma das veredas ennegrecia ainda mais, ao passo que a outra rutilava fulgida, como calçada a diamantes, offerecendo-se, clara e segura, aos peregrinos.

Em virtude do que me rogava que sahisse em sua defeza e lhe communicasse os alvitres a seguir mediante cartas que, a uma hora determinada, eu devia introduzir pela fresta d'uma das suas janellas ao rez do chão, visto que a sua correspondencia lhe era subtrahida no correio pela Companhia de Jesus. Ás vezes, parava na rua, e detinha-se a examinar a frontaria d'um predio.

As cidadãs que mais se estremaram na celeuma das praças contra os conspiradores, foram as regateiras da Ribeira, capitaneadas por uma virago mulata, de alcunha a Maranhã. Esta mulher privava muito com o rei. D. João IV mandava parar o coche, quando a encontrava, dava-lhe a mão, e detinha-se em risonha palestra com a regateira.

Parece com seu Ar Nossa Senhora! Tudo na Vida engana, até a Gloria. Para deixar de o crêr fôra preciso Lavar no Lethes minha fiel memoria. Assim pensava eu, meio indecizo, Quando na estrada junto a mim passava Um velhinho a rezar ao Paraizo. N'um cajado de lodo se apoiava. E detinha-se, ás vezes, um momento, Erguia ao céu o olhar, e suspirava.

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