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De nas cadeiras, debruçadas cima das torrinhas, centenas de figuras batiam as mãos; e Rogério achando ainda uma scentelha dos juvenis enthusiasmos d'outr'ora veio á scena offerecer-lhe um volumoso cofre de sandalo. Disse-lhe rapidamente: a peça nova fez successo. Cumpri a minha promessa. Espero não esquecerá a sua.

Entre os troncos de choupos, as aguas espumantes sarjando a terra e as madresilvas debruçadas nos vallados, entre os vultos mal distinctos que a obscuridade confundia e deformava, a porta do moinho lançava um clarão e ao fundo via-se, em volta da lareira, o moleiro, a mulher e os filhos, abrigados do vento frio que corria no valle, sobre a ribeira.

Houve tempo em que o monte hoje esquecido de Algoço, na provincia de Traz-os-Montes, erguia a cabeça soberba acima dos outros logares. As muralhas de cantaria grossa e as torres quadrangulares do antigo castello, debruçadas sobre um precipicio despenhado, concordavam com a melancolia do sitio e com as sombrias tradições, de que as memorias do povo o entristeciam.

Então as flôres celestes Chorando saudosamente Vestiram lutuosas vestes, Feitas de seda somente. E, debruçadas nas sépalas, Choraram pranto divino Sobre o justilho de pétalas, Polvilhado de ouro fino. Deus viu-as tristes, chorosas. Nos seus ethéreos jardins, E chorou co'as suas rosas, Teve dos seus jasmins.

Na noite de 10 de abril de 1647, por volta das onze horas, chegou Domingos Leite aos arrabaldes de Lisboa, os quaes, do lado da Senhora da Graça, eram povoados de quintas, cujas casas, debruçadas pelos outeiros da serra de Almofala, o luar froixo d'aquella noite amarellecia tristemente.

Quando ella passa toda côr de cera, Devagarinho e de missal na mão, Vae tão ligeira, lembra uma galéra Que segue viagem de vento á feição! Os seus olhos são negros e tão bellos Que grandes são! têm penas disfarçadas... Que são elles? Ogivas de castellos Com duas meninas sempre debruçadas.

Defronte da moderna Constança, na confluencia dos dois rios, o castello do Zezere cortava o passo aos agarenos da Beira Baixa, em quanto, surgindo do meio das aguas, o castello de Almourol fechava o caminho aos walis do Alemtejo e da Andaluzia. As ruinas, que vemos hoje debruçadas sobre o rio, contam aos que sabem interrogal-as mais de uma pagina da epopeia portugueza.

Assim Deus esmaga o barro que nós somos para construir alguma coisa de extraordinario: mundos, a Vida e a Morte, alma infinita que tudo atravessa. De que precisam os poetas para fazer uma obra de genio? De dor. O soffrimento cria. Lembram-se das figuras de marmore, para sempre debruçadas sobre os tumulos antigos?

Palavra Do Dia

líbia

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