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E na sala resplandecente, branca e com tons d'ouro, eu pensava saudosamente na alcova sombria da Adelia, e no desalinho das suas saias quando reparei que d'uma friza ao lado uma senhora loura e madura, uma Ceres outonal, vestida de sêda côr de palha, voltava para mim, a cada dôce arcada das rebecas, os seus olhos claros e sérios. Perguntei logo ao dr.

não havia porém villões e fidalgos; perante a lei eram todos cidadãos! Maria agora sabia tudo e, n'esses longos dias em que se não viam, tinha tempo de meditar. Julgal-o-ia no seu intimo, evocaria, talvez saudosamente, a jovialidade d'essas tardes! Que pensaria o fidalgo em não o vendo? Era forçoso ir dar-lhe qualquer desculpa. Não podia desapparecer como um criminoso.

D'esse lado ficava a Fonte dos amores emboscada saudosamente na sombra de corpulentos cedros, que ali ouvem a agua suspirar a elegia dos mallogrados amores de Ignez.

de Miranda recorda saudosamente, em sua carta, o bello periodo de convivio doce e sereno que tivera com Antonio Pereira, convivio simples e puro em que a conversa attrahente e erudita do respeitavel poeta que viajara por Italia era apreciada como o merecia. Confronta bellamente esse viver de provincia, á antiga, com o dos cortezãos sempre famelicos.

Não se pode imaginar camaradagem academica, nem mais correcta, nem mais agradavel. Isto, todos os lentes da Escola Polytechnica vol-o poderiam repetir, em corroboração do meu testemunho. Mas não é preciso, pois que, senhores academicos, por vós mesmos o sabeis, do convivio de mais de 25 annos que aqui tivestes com aquelle cujo desapparecimento hoje saudosamente registamos.

Vence o ladrão, o nescio, o imbecil Oh! Quem tivesse o rir de Juvenal, Um raio pr'a orgia fulminar! Lisboa, 1892 Como é linda esta noite de luar! Nos raios de fulgor phosphorecente Vejo recordações do teu olhar! Fico então a scismar. Mas de repente Uma nuvem pesada, vagarosa, Lembra-me de que estás saudosamente Tanto longe de mim!

Quão saudosamente A sesta ardente abranda, suspirando, De quando em quando o vento alegre e frio! No fundo rio os mudos peixes sáltão; Os ceos se esmaltão todos d'ouro e verde, E Phebo perde a fôrça da quentura.

Ora, sendo assim, como querem sujeitar á vida sedentaria do mar e á familiaridade das ondas esse montanhez, que nunca pegou n'um remo, que chegou das Alturas de Barroso, do Marão ou da Serra da Estrella e que sente as pernas enferrujadas e o pulmão opprimido desde que não anda mais de uma legua por dia trepando saudosamente ás colinas que cercam o logar do seu quartel?

Regresso dentro de mim, Mas nada me fala, nada! Tenho a alma amortalhada, Sequinha, dentro de mim. Não perdi a minha alma, Fiquei com ela, perdida. Assim eu choro, da vida, A morte da minha alma. Saudosamente recordo Uma gentil companheira Que na minha vida inteira Eu nunca vi... Mas recordo A sua bôca doirada E o seu corpo esmaecido, Em um halito perdido Que vem na tarde doirada.

Foi, a meu ver, o seu grande erro politico. Setembro de 1889. Esbocei saudosamente o seu perfil no livro Figuras humanas. Nota da 2.ª edição. Alexandre da Conceição Alexandre da Conceição estudava engenharia civil na Academia Politechnica do Porto quando eu tentava na imprensa a minha estreia litteraria. Era um dos poetas novos da phalange de Guilherme Braga, José Dias d'Oliveira e Pedro de Lima.

Palavra Do Dia

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