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Cavou a si mesmo o tumulo, onde o contemplamos alguns annos meio vivo, meio cadaver. «Lia, annotava, escreve Julio Machado commentava todos os livros, lidando desde o romper da manhã, dormindo duas horas apenas, e lastimando essas duas horas perdidas. «Andava preoccupado, andava triste e inquieto. Haviam-lhe mentido todos os seus oraculos d'outr'ora, e não acreditava mesmo em si proprio.

Amen. Contemplamos neste Mysterio como nosso Senhor Jesu Christo na noute da Cea instituio este Sacramento de amor, repartindo aos seus Discipulos pelas suas proprias mãos o seu Santissimo Corpo, para os confortar, e encher de seu amor, e santidade. Segue-se o Bemdito repetido dez vezes. Bom Jesus, nós vos louvamos No Sacramento de amor, Sede sempre para nós Um compassivo Senhor.

Aos quinze annos, todos nós sentimos um vago ideal, que nos illumina o espirito, umas seductoras imagens que nos transportam a um ser longinqúo, mas realmente existente, um ser que é nosso, porque o sonhamos e que nos pertence, porque desde a infancia o anteviramos, claro, limpido, transparente, á semelhança de um horisonte que um dia contemplamos e que não mais nos esquece.

Neste primeiro Mysterio contemplamos como Nosso Senhor Jesu Christo desceo do seio de seu eterno Pae, para vir ao mundo, e livrai-nos com a sua morte santissima da escravidão do peccado, e abri-nos as portas do Ceo. Segue-se o Bemdito repetido dez vezes. Ó Jesus Deus de bondade; Da paz, e da vida author, Enchei nossos corações Do vosso divino amor.

Realmente o nosso mal sobretudo nos amarga quando contemplamos ou imaginamos o bem do nosso visinho: porque nos sentimos escolhidos e destacados para a infelicidade, podendo, como elle, ter nascido para a Fortuna. Quem se queixaria de ser côxo se toda a humanidade coxeasse?

Ou, vendo o mar, das ermas cumiadas, Contemplamos as nuvens vespertinas, Que parecem phantasticas ruinas Ao longe, no horisonte, amontoadas: Quantas vezes, de subito, emmudeces! Não sei que luz no teu olhar fluctua; Sinto tremer-te a mão, e empallideces... O vento e o mar murmuram orações, E a poesia das cousas se insinua Lenta e amorosa em nossos corações.

Afigura-se-me sophistica esta sua argumentação, porque a ser verdadeira teremos de classificar de esterilisadora a influencia de todas as outras sciencias, incluindo a litteratura, e de massadores todos os primeiros litteratos do mundo, todos os nossos escriptores de mais segura e duradoura reputação; por exemplo: Garrett, que para manejar a lingua patria com aquella graça, facilidade e atticismo, que nós todos lhe admiramos, havia de folhear e compulsar muito bacamarte classico e soporifero; Alexandre Herculano, que para escrever aquelle poema do Eurico teve forçosamente de deletrear muita somma de pergaminho safado e roido, muita chronica bolorenta, muito livro indigesto; Antonio Feliciano de Castilho, Camillo Castello-Branco, Theophilo Braga e alguns outros, que para subirem ás alturas, onde nós hoje os contemplamos com admiração, tiveram indispensavelmente de estudar e de meditar muito livro somnolento, e nem por isso lhes ficou o espirito, nem o talento, nem a graça, nem a espontaneidade; muito pelo contrario, foi ahi, n'essas monumentaes semsaborias da nossa litteratura classica que elles se robusteceram em graça, em talento e em originalidade.

Depois, durante momentos, no convés, contemplámos silenciosamente aquellas margens que, através das compridas idades, têm feito o enlevo de todos os homens, por todos sentirem que n'ellas a vida é cheia de bens maiores e de doçura suprema.

Fallamos de Deus e dos filhos; contemplamos o boi que nos encara soberbo, a avesinha gemente que pipila; a fonte que suspira, e a catadupa do ribeiro que ruge. A natureza é a terceira voz dos nossos colloquios, umas vezes amor, outras vezes sciencia, e sempre admiração e perfumes ao Eterno, que nos encheu de delicias, e inflorou o caminho da velhice. «Eccos do mundo nenhum chega ao nosso ermo.

Era todo branco-papel, cara e cabellos, como se um moleiro o tivesse amortalhado em um sacco de farinha, mas d'aquelle branco livido e sepulcral, que nos enoja e repugna, quando contemplâmos qualquer reptil asqueroso.

Palavra Do Dia

dormitavam

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