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Se depois nos afastamos d'aquelles sitios, a saudade é dupla: parece que os novos logares, onde imos, nos não conhecem, nem sabem porque choramos. A nossa dor dera-nos além um clima nosso; aqui tudo estranhamos, tudo nos parece em dobro apartado. Esta sensação amarga adivinhava Corinna da Soledade, quando pediu a sua mãe licença para ficar com o governo da casa.

Talvez não eram passadas vinte e quatro horas desde que começára a governar, e a principal fonte da receita publica estava providentemente entregue á vasta intelligencia, e recta severidade de um mancebo, cuja perda ainda ha pouco chorámos, e que foi reunir-se com elle na morada dos justos .

Entre nós, n'esta longa distancia que nos separa, prende-nos a mesma cadeia de dores, de afflicções, de terriveis presentimentos. Quando te doer no coração o presagio da minha morte, sentil-o-hei tambem eu , e chamarei por ti no silencio da minha alma, n'este grito surdo da saudade, que é um despedaçar de todos os ligamentos da vida. «Por que choramos nós, Carlota?

Mas esse povo era de si mesmo grande porque tinha em Deus, em si, e no futuro! Hoje porém, chorâmos esses tempos.... nada mais............

«Finda a guerra, expirava a condição da minha liberdade: caminhar sempre para o norte. Comecei a soffrer saudades da minha familia. O coração vaticinava-me que vós existieis. E, depois, a vontade era energica, e irresistivel. Pareceu-me sobre-humano o estimulo. Despedi-me dos meus bemfeitores. Rodearam-me os filhos, e chorámos todos. Traí-me em algumas palavras que soltei.

Hurrah! ip! ip! hurrah! vivam os noivos! a coisa é de virar, ip! banguéSimão ergueu-se a custo, e commovido fallou desta maneira aos assistentes: « Senhores, quando a alegria nos afoga o coração, não ha palavras que a digam, falta-nos toda a expressão! Choramos quando soffremos, quando gosamos, sorrimos, mas o riso não exprime o que n'alma nós sentimos.

As lagrimas com que intentam amollecer-nos são como outras que choramos sem mais utilidade que vingarmos affogar n'ellas o germen da confiança nos homens, e quantas vezes! da em Deus. E, se esta sublime palavra, e inenarravel sentimento, DEUS, chega a desluzir-se nos lances em que o invocamos, os affligidos cessem de confiar em nós.

Andando assi neste enlheo Em quantos erros caimos Sem conto, sem fim, sem meo; Dormimos o sono alheo O nosso não o durmimos; Queremos o que outrem quer, O que não quer engeitamos! Estamos sômente a ver, Rimos o alheo prazer, E ás vezes quando choramos. A carta a Mem de foi a ultima composição notavel do poeta da Tapada.

«Conheci que eu, em tua vida, nem sequer valia para amiga, muito menos devia esperar respeitos e amor á minha authoridade de mãe. Disse commigo que era irremediavel a tua desgraça, e esmoreci de todo em todo. «Mandou o Senhor para o meu lado tua virtuosa prima. Choramos ambas; mas o anjinho, mesmo em prantos, consolava a pobre que lhe via a alma em grandissimas mortificações.

Eu hontem passei o dia Ouvindo o que o mar dizia. Chorámos, rimos, cantámos. Fallou-me do seu destino, Do seu fado... Depois, para se alegrar, Ergueu-se, e bailando, e rindo, Poz-se a cantar Um canto molhádo e lindo. O seu halito perfuma, E o seu perfume faz mal! Deserto de aguas sem fim. Ó sepultura da minha raça Quando me guardas a mim?...

Palavra Do Dia

resado

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