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Li nesse decurso muita cousa mais: o que me faltava de Alexandre Dumas e Balzac, o que encontrei de Arlincourt, Frederico Soulié, Eugénio Sue e outros. Mas nada valia para mim as grandiosas marinhas de Scott e Cooper e os combates heroicos de Marryat. Foi então, fazem agora vinte e seis annos, que formei o primeiro esboço regular de um romance, e metti hombros á empreza com infatigavel porfia.

Acabava de ler a piedosa senhora uma invocação aos esmoleres amigos do principe desterrado, tanto mais compungente quanto o tragico articulista historiava as penurias do filho de D. João VI, desde o dia em que D. Miguel, conforme o testimunho do visconde de Arlincourt, não tivera em Roma com que comprar o leite para o almoço.

O meu amigo, que balbuciava um prefacio de longo estudo, soltou um frouxo de insolente riso, e desceu as escadas, por não poder com o espectaculo da dama corrida do insulto. Eis-aqui uma que os romances de Arlincourt salvaram; quantas, porém, perdidas por guardarem as phrases ridiculas para o final?... Grande mal é o identificar-se o espirito ás visualidades do romance.

Liam romances do visconde de Arlincourt, cheirando a patibulos ensanguentados. Bebiam cognac, na abundancia, em que o crévé de hoje em dia, o seu filho degenerado, bebe agua de Entre-ambos-os-rios para desimtupir o figado. Comiam bribigoens e outros testáceos com salada de malaguetas.

Agora, uma supplica... Segredo, minha senhora! Que ella o não saiba... Não me prive da gloria de ser eu desgraçado. Se ella em mim o coração que se abraza do seu amor, deixe-a ser feliz; diga-lhe que eu a amo... prometto a V. Exque nunca a desmentirei... Mas... enganou-a... mentiu-lhe... para quê? objectou D. Julia, enredada nos amphiguris d'aquellas tiradas de Arlincourt.

Elle sentiu na ante-camara o fartum acidulado da baga alcoolisada dos vinhos crassos da Companhia: era o perfume de uma adega do Roncão. Foi uma nuvem de máos presagios no azul da sua felicidade aquelle cheiro. Entravam a dialogar na temperatura madrigalesca do ultimo romance de Arlincourt, quando ella mandou servir vinho do Porto de oito tostoens com pasteis de Santa Clara e queques da Palaia.

Que ao exarar-se o tractado se pensava nesses escriptos inuteis, frivolos, ephemeros, contra os quaes v. ex.^a com tanta razão declama; que se pensava no ignobil industrialismo litterario que devora a intelligencia e os costumes da França; que se pensava nas fabricas parisienses de novellas, dramas, viagens, comedias, romances, folhetins, physiologias moraes ou immoraes, e não sei de que outros productos; nas fabricas de Balzac, Sue, Sand, Dumas, Scribe, Arlincourt e C.^a.

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