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Então pullularam de toda a parte os livros de sciencia, as dissertações, os romances, os folhetins, os versos dedicados a elle, ao dr. Filippe Sullivan, com as mais elegantes e mais ardentes dedicatorias que um rapaz sabe escrever ao entrar na sociedade. A anecdota, esta grande mola da celebridade, foi ao encontro do dr.

Eu fui um grande homem antes de escrever folhetins! Deus perdôe a quem me torceu a vocação! Eu podia, a estas horas, ser um habil corredor de lebres, e assim tornei-me a lebre dos galgos sociaes. Estes galgos sociaes, meu leitor, se tu és um d'elles, permitte-me dizer-te que tens o faro muito descaçado, e que eu hei-de saltar por cima de ti, quando cuidares que me abocas.

Foi esta paixão flagrante que fez com que esses Contos não ficassem esquecidos no Jornal do Commercio de 1865; voltando então de umas ferias para Coimbra, felicitou-me Eça de Queiroz, affirmando-me que nos cafés em Lisboa cortavam-se os folhetins, quando traziam algum conto meu.

Tenho entendido que não queres a historia do homem... Façamos treguas... Eu dou-te o diploma de espirituoso, e tu fechas a torneira ao espirito por algum tempo... Guarda esse cabedal, que desperdiças, para os teus folhetins. Farás rir um fidalgo de raça, embora o seu quinto avô fizesse borzeguins para a tua quinta avó.

O conjuncto da obra, é claro que é inferior a tudo que elles tem feito depois: ao humour, á fina e aguda observação, á critica mordente, á analyse incisiva, ao estylo poderoso e vivo das Farpas, do Primo Bazilio e do Crime do Padre Amaro, e dos folhetins ultimamente escriptos para um jornal do Brazil; mas, apesar de tudo, ha graças e desleixos que o artista tem na flor inexperiente e virginal do seu talento, e que mais tarde são compensados por meritos mais distinctos, por qualidades superiores, pela firmeza magistral da penna, do buril, ou do pincel, mas que nunca mais podem ser substituidos!

No primeiro dos folhetins que em 1864 publicara no Jornal do Porto sob o titulo de Impressões do campo veem estes formosos versos que são, a meu vêr, um modelo de naturalidade e singeleza: O BOM REITOR Sabem a historia triste Do bom reitor? Misero! toda a vida Levou com dor. Fez quanto bem podia... Mas... a final Morre e na pobre campa Nem um signal. Nem uma cruz ao menos Se ergue do chão!

Em maio de 1866, como dissemos, principiaram a sahir em folhetins as Pupillas do senhor reitor, que em outubro do anno seguinte se publicaram em livro. D'este romance, o primeiro volume que se brochou offereceu-o Julio Diniz a seu primo e amigo, o snr. José Joaquim Pinto Coelho, como brinde natalicio, sendo esta uma das mais intimas festas de familia a que não costumava faltar.

Foi publicado originariamente este pequeno trabalho em folhetins no jornal o «Primeiro de Janeiro». Parecendo, porém, a algumas pessoas de gosto que havia nas minhas considerações verdade e justiça sufficientes, e que valeria a pena, por isso, dar mais alguma circulação ás idéas emittidas, resolvo-me, para satisfazer ao voto d'essas pessoas, a imprimir á parte estas paginas, accrescentando-lhes algumas observações, suggeridas pelo escripto do snr.

Ouvi-a declamar acrimoniosamente contra uns folhetins que denomina Felizardas as senhoras provincianas, e pasmei da imprudencia com que desprimorou as damas portuenses, chacoteando-as por um lado que é justamente, a meu vêr, o mais vulneravel da fidalga do Minho... Qual é? interrompeu Rachel com vivacidade.

Litterato, gostando do theatro, gostando de fazer romances e dramas, folhetins e versos, elle teve comtudo o bom senso de nunca ser tão exclusivamente litterato no seu jornal que pudesse com isso prejudicar a indole noticiosa e popular do Diario de Noticias.

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