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Quanto á primeira, se algum incredulo me quizer obrigar pela palavra, demonstrarei que rara é a pagina em que os erros não orcem pelas linhas, erros de interpretação franceza e de grammatica portugueza. M.me Lafarge escrevia com a sublimidade e correcção classica de Jules Janin. Desfigurada pelo traductor, dir-se-ha que a franceza escrevia francez como o snr. Amorim escreve portuguez.

G. escreve um folhetim no n.º 154 do Primeiro de Janeiro. Louva as qualidades litterarias do snr. Pedro de Amorim Vianna, manifestadas na traducção das Memorias de Lafarge, e no Estudo correspondente. Observa que a celebre envenenadora grangeou sympathias nos salões da França, e attribue o phenomeno á corrupção da moral.

Balzac, posto em pedestal de corrupção para ser admirado, é um deploravel paradoxo que eu teria pejo de vêr na minha lingua, se o snr. Amorim Vianna escrevesse lusitanamente. Que, ao menos, estes absurdos se não possam tirar a limpo d'entre locuções mascavadas. Que Lafarge tivesse mil pretendentes á sua mão, porque era mau producto das más paixões da época, é phantasia do snr. Amorim.

Em casa da D. Leonor, viuva do juiz Cerdeira, que era irmão do afamado cónego Amorim Cerdeira, vigário geral na diocese d'Angra falou-se muito toda essas noite na vinda do novo professor do liceu. Chamava-se Hipólito e trouxera a irmã, Alzira, rapariga loira que usava uns chapeus enormes e punha beladona detrás das orelhas para fazer os olhos bonitos...

Amorim poja nas praias portuenses, e acha isto peor; clama contra os escandalos d'esta cidade, e nomeia-os para se não parecer com Jeremias e com os outros que iam botar discursos vagos debaixo dos muros de Jerusalem e Ninive.

Conhece todas as vozes que sôam dentro da alma. o terrivel estremecer do enthusiasmo no arrobamento das idéas grandes, e vibra as palavras gementes que abrem o dulcissimo espirar das lagrimas. THEATRO DE FRANCISCO GOMES DE AMORIM, socio da academia real das sciencias de Lisboa. O cedro vermelho. 1874. 2 tomos.

Pelo que respeita ao presumido Estudo moral, o que d'ahi se deprehende é que Lafarge foi ladra e envenenadora porque lia romances. O snr. Amorim, no processo de seu estirado estudo, revela farta leitura de romances; e todavia, os seus costumes são exemplares, penso eu. E que Balzac se fanatisou pelo crime desenhando-o com o nome de Vautrin, etc.

Bastava ver do seu intento, no documento a que alludimos e donde resulta, bem patente, a unica razão daquelle seu desejo. De facto, o que se da carta de Garrett a D. Jeronyma Deville, publicada por Francisco Gomes de Amorim, e em que se exprime a indicação do seu jazigo no cemiterio de S. João é sobretudo o proposito, ali bem declarado, de repousar junto de seus filhos.

Estamos scientes pelos ultimos jornaes do Brasil que o Sr. Brito e Amorim, concessionario desta navegação, conseguiu reunir na praça do Pará o capital necessario á mesma empreza. Ha pois, tanto na Bolivia como no Brasil, o mais vivo empenho de communicar-se facil e effectivamente pela via do Madeira, e ainda que lentamente, a execução desta empreza vai caminhando a seu desejado fim.

Isto quando não seja indecencia, é ingratidão. O snr. Amorim Vianna devia lembrar-se que, sem o legado do conde de Ferreira, não se estaria a esta hora martellando no hospital de alienados na Cruz da Regaleira. E eu, á vista do exposto, receio que o author do Estudo moral ácerca da Lafarge esteja no caso, como outros mais sisudos, de aproveitar os favores d'aquelle estabelecimento.

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