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Atualizado: 1 de outubro de 2025
Está c... laro! os castéllos... tambem gosto de cas... tellos, repete o principe assestando na Zina o olho solitario: Mas... santo Deus! que romança!... Estou a conhecêl-a... Ha que tempos... que tempos que a ouvi... recorda-me... ah! meu Deus!... Não me incumbo de dizer o que foi que succedeu ao principe, quando a Zina entrou a cantar.
Onde vês pois n'isto a baixeza, a hypocrisia? Nem sabes o que estou dizendo, Zina! O dinheiro e o titulo d'elle valem mais do que eu, visto que para os alcançar, teria que resignar-me a casar com um enfermo. Dêmos ás coisas os seus nomes: é uma ignobil hypocrisia, mamã! Pelo contrario, minha querida, pelo contrario! O caso pode até ser encarado de um ponto de vista superior, christão.
Mamã, declare-me com franqueza, se me está dizendo isso por méra curiosidade ou com um fim qualquer. Peço-te que me respondas: onde vês tu n'isto puerilidade? Que aborrecimento! Triste sorte é a minha! exclama a Zina a bater o pé.
Pois bem, é possivel que me tivesse atravessado pela mente semelhante calculo, inconscientemente, porém, e sem resquicios de jesuitismo. Espanta-o esta minha franqueza? Peço-lhe apenas uma mercê, Pavel Alexandrovitch: não involva a Zina n'este negocio! Está pura que nem uma pomba. Não calcula; sabe apenas amar, pobre pequena! Se houve alguem que calculasse, esse alguem fui eu, e só eu!
Pois eu acho isso pueril, exclama a Zina toda assommada, pueril, pueril e mais que pueril! e acho, ainda, que a mamã é dotada de excessiva imaginação: é uma mulher poetica; e tanto mais que é assim que a classificam em Mordassov. Está sempre a fazer planos. Nem lhe mettem medo impossibilidades. Assim que vi o principe, tive um presentimento, de como não deixaria de lhe accudir semelhante ideia.
A Zina, morrendo por pôr ponto a tão penosa scena, estende ao principe a linda mão, e faz esforço para sorrir. O principe agarra respeitoso n'aquella mão e por pouco a não come com beijos. Agora, sim, agora é que eu principío a viver!... Zina! diz com solemnidade Maria Alexandrovna: é o mais delicado, o mais nobre dos homens! Um cavalleiro da edade média!
Está farta de saber a conta em que o tenho, responde a Zina com modo constrangido. Pois sim, filha, mas está-me parecendo que se vae tornando um tanto ou quanto impertinente, atrevido; e em conclusão, aquella sua insistencia... Diz elle que me ama; se assim fôr, acho perdoavel a sua insistencia.
A Zina estaria ainda á espera de noivo. O Aphanassi Matveich... Mas não nos tornemos éco de boatos sem fundamento.
Eram irreprehensiveis as iguarias, aquelle ladrão do Nitichka esquecera-se de as chamuscar. A dona da casa desvelava-se em electrizar os seus hospedes com os enlevos da sua amabilidade. A Zina, comtudo, mantinha gélido silencio, e o Mozgliakov nem por isso estava nos seus dias.
N'este lance, eis se abre a porta e investe pela sala dentro o Mozgliakov fulvo de raiva! Ouvi tudo, tudo! A Zina a fitar-lhe uns olhos espantados. Ah! E são esses os seus sentimentos! exclama com a voz tomada. Até que por fim aprendi a conhecêl-a! Atreve-se a falar-me assim? Dá um passo para o mancebo. Tudo ouvi! insiste solemne o Mozgliakov, recuando porém um passo, mau grado seu. Ouviu?
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