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Atualizado: 1 de outubro de 2025


Estremece a Zina, vae para reponder, mas, volvido um instante de reflexão, encolhe os hombros, desdenhosa, e bate-lhe com a porta na cara. N'este conflicto, assoma aos hombraes Maria Alexandrovna. Ouviu as ultimas exclamações de Mozgliakov e adivinhou o restante. O Mozgliakov sem, se ir ainda embora! O Mozgliakov á ilharga do principe! O caso espalhado por toda a cidade pelo Mozgliakov!

Zina, te esqueceste d'aquillo que se passou ha dois annos? pergunta de chofre Maria Alexandrovna. Estremece a Zina. Mamã, profere com accentuada seriedade, lembre-se de que me prometteu não me tornar a falar em semelhante coisa. Pois bem, minha filha que eu até hoje ainda não tornei a dizer-te uma palavra peço-te que por uma vez tão somente me desligues da minha promessa. Zina!

Mas que dia de angustias! Logo ao outro dia, encontrei entre os meus cabellos immensos fios brancos, os primeiros, Zina! Tu foste a propria a avaliar até que ponto era indigno de ti aquelle garoto, pois concordas agora, não sem amargura, talvez, que teria sido uma loucura entregar-lhe o teu destino.

Encoste-se ao meu braço! grita Maria Alexandrovna. Um encanto! um encanto! Agora sim, agora começo a viver! Ficou a sós a Zina. Sentia uma oppressão, um desprezo para comsigo mesmo. Com as faces a escaldar, as mãos contraídas, os dentes enclavinhados. Inérte, e a vergonha a arrazar-lhe os olhos de lagrimas...

E como é que tu, Zina, tão soberba, podes arrecear-te de semelhante gente? Ah! mamã, a mim não me mettem medo, acredite! Não me entende! respondeu a Zina, irritadissima. Está bom, está bom, minha joia, não te zangues! Onde eu queria chegar era a que essa gentalha praticam vilanias a cada instante, e que tu... por uma vez... Mas, que digo eu... sempre sou muita tola!

Das flores! Vivemos por uns tempos n'uma festa! E agora, olha! Olha! E o pobre enfermo a apontar com a mão diáfana o vidro empanado pela giada. Depois agarrou-se ás mãos da Zina e entrou a chorar com amargor. E os soluços a esfacelarem-lhe o dilacerado peito.

Sobe para a carruagem e recommenda que espertem a parelha. "O peor de tudo", vae ruminando comsigo, "é a Zina ter ouvido a conversa que eu tive com o Mozgliakov. Empreguei com ella e com elle quasi que os mesmos argumentos; ella é orgulhosa e offender-se-hia, talvez... Hum! o que a tudo sobreleva, é a necessidade de por mãos á obra, antes de que conste seja o que fôr! Que desgraça!

Entraria talvez em linha de conta a formosura da Zina, talvez pelo facto de Maria Alexandrovna, apezar de todos os pezares, ser, muito mais do que a filha, da mesma massa das outras Mordassovenses. Ausentasse-se ella da cidade, e quem sabe, é possivel que deixasse saudades. Dava animação á sociedade mediante incidentes variados. Sem ella aborrecer-se-hiam.

Soou a hora de uma franca explicação. Foram mortaes estes dois annos de silencio! Isto assim não pode continuar!... Estou prompta a supplicar-te de joelhos que me permittas falar. Entendes, Zina, é a tua propria mãe que cae de joelhos a teus pés! Fale! diz Zina, muito enfiada. Maria Alexandrovna calculou optimamente o lance. Obrigada, Zina.

Uma das principaes causas a que atribuem o celibato da Zina, é o boato vago da estrambotica ligação que dizem haver tido, ha exactamente dezoito mêses, com um réles utchitel boato que ainda se não desvaneceu. Citam uma missiva amorosa escrita pela Zina e que dizem ter corrido Mordassov de um extremo ao outro. Mas, por favor, não me dirão, leram a tal epistola?

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