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Atualizado: 24 de junho de 2025
Se eu fosse inspirado por Apollo, só assim cantaria meus desgostos; se podesse banhar-me na fonte de Aganipe, mui feliz seria... pois, escripto deixava quanto minha alma é triste como o pobre naufrago; como a voz do sino, carpindo o funeral de um morto; triste como é a rosa quando com o zephyro se vae desfolhando; triste como a chorosa mãe ao dizer adeus ao estremecido filho... Minha alma é triste, como a ave que do ninho vae arrebatada; triste, como a saudade, que sendo bella, é a mais triste flôr!
Abraça o mar, bramindo, a branca areia, O zephyro que, á tarde, vae de leve Pelo norte a voar, abraça a neve, Abraça a chamma um corpo que incendeia. A hera abraça o tronco que, elevando Os braços para o espaço, os entrelaça No doce arfar da naturesa, brando. O raio abraça o cedro que estilhaça, A lua abraça o mar, se está brilhando, Só o meu peito, amor, a não abraça!
Rachel! Coimbra. Amo-te muito, muito. Reluz-me o paraiso N'um teu olhar fortuito, N'um teu fugaz sorriso. Quando em silencio finges Que um beijo foi furtado E o rosto desmaiado De côr de rosa tinges; Dir-se-ha que a rosa deve Assim ficar com pejo, Quando a furtar-lhe um beijo O zephyro se atreve; E ás vezes que te assalta Não sei que idéa, joven! Que o rosto se te esmalta De lagrimas que chovem;
Onde gretando os humidos penedos Orvalhados de neve branca e fria, Brotando estão de si mil arvoredos; Huma floresta fez verde e sombria A natureza experta, que rodeia, Como elevado muro, a serrania. Neste formoso sítio se recreia O lascivo Cupido entre as boninas, Que sempre hum brando Zephyro meneia.
Sente essa atmosphera perfumada com as folhas movidas e balouçadas pelo brando zephyro, e que se não escapão jámais dos galhos das arvores carinhosas, e nem jorrão murchas pelo chão como succede na Europa durante a estação do outono. Nota esses gentios, côr de cobre, que enchem os templos em multidão, orão devotamente, respeitão e obedecem aos padres da companhia, e formão procissões religiosas.
A voz de outros poetas que o solte; não me assombra: a solfa inteira perante os olhos seus se desenrola. Minha harpa incerta, em solidões, por noite, não apontados sons pendente exhala, a capricho de um zephyro que adeja.
Fogem as neves frias Dos altos montes quando reverdecem As árvores sombrias; As verdes hervas crecem, E o prado ameno de mil côres tecem. Zephyro brando espíra; Suas settas Amor afia agora; Progne triste suspira, E Philomela chora: O ceo da fresca terra se namora. Ja a linda Cytherêa Vem, do côro das Nymphas rodeada; A branca Pasitêa Despida e delicada, Com as duas irmãas acompanhada.
Ah rigorosa Nympha! ah! não me faças Dar em vão tantos gritos: vem; iremos Ambos a levantar as verdes naças. Ambos os anzoes curvos cobriremos De mentirosas iscas, com que os peixes A todo prazer nosso prenderemos. A praia está callada, o mar em calma; Por cima desta rocha brandamente Zephyro respirando a desencalma.
Que som mysterioso! interrupção no baile e nos descantes. Fada das amorosas prophecias, tu, tu passaste agora em concha aerea tirada pelo zephyro; sentimos todos nós tua magica presença. ¡Boa viagem, Fada, e boa noite! ¡Salve, hora duodecima; bateste, e descerrou-se a porta do futuro.
Hião Zéphyro e Flora passeando, Os campos esmaltando de boninas; Nas fontes cristallinas triste estava Narciso, qu'inda olhava n'água pura Sua linda figura e delicada: Mas Eco, namorada de tal gesto, Com pranto manifesto, seu tormento No derradeiro accento lamentava.
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