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Atualizado: 13 de junho de 2025


Grandes imitadores, e portanto profundos conhecedores da natureza forão na poesia Homero, Virgilio, Camões etc., e na pintura Apelles, Raphael e Miguel Angelo; e mais val o voto de qualquer destes poetas ou pintores, que o de muitos milhões de versejadores ou borradores. E diremos o porque.

A monarchia do Marquez de Pombal era anachronica em politica: a restauração da arte romana era anachronica em litteratura. Ambas deviam necessariamente passar e passar rapidas. Assim aconteceu. Além do anachronismo havia em ambas ainda outro elemento de dissolução. A fórmula politica nunca fôra tão absolutamente monarchica: a fórmula litteraria nunca fôra tão mesquinhamente romana. Nunca o motu-proprio fôra tão cabal explicação de todas as leis: nunca os nomes e exemplos de Aristoteles e de Quintiliano, de Horacio e de Virgilio, substituiram tão completamente o raciocinio na critica. Mas o Marquez de Pombal começava por discutir com a aristocracia e com a theocracia, e a Arcadia com o seiscentismo; os homens do futuro tinham portanto tambem o direito de discutir com elles.

Um dia, era eu ainda um rapaselho, apanhei entre os velhos livros de meu pae: que sabia de cór o Virgilio, o Camões, e que me recomendava o Tito Livio, o João de Barros, etc, apanhei, pois, um volume, que nunca mais vi, e que era uma edição em 8.° da Chronica de Dom Pedro por Fernão Lopes, exactamente a que vamos lêr agora.

Pois que venha, senhora, em tal momento, Um meigo olhar bondoso Alegrar do teu rosto o firmamento Como o divino traço luminoso. CLAUDIA com uma risada: Não faças poesia, que Virgilio Mandou lançar a sua Eneida ao fogo! Começas muito mal. Por um idilio!... Do teu poema a sorte pões em jogo... MARIA docemente: Na ironia cruel quanta amargura! Esta hora é suprema.

Se bem a concebem, tenho-lhes inveja eu; digo como a Santa da lenda: «Ai! ¡que saudades me não comem do tempo em que eu era tão infelizou, como a outra, toda delirante de ternura: «Tenho dos demónios; ¡pois se elles não amam!» O meu Virgilio, tão poeta na voz, na alma, e no coração, exclamava saudoso: «¡Oh! ¡quem me dera nos campos, pelas ribas do Sperchio; pelos cumes do Taygéte, bacchanalmente retoiçado das virgens lacedemonias! ¡Ai! ¡quem me pozera hoje nos valles, tão frescos, do Hemo, e com a sombra grande de suas ramarias me protegera

Agora diga quem nasceo para sentir as bellezas da natureza, se ha em Theocrito ou Virgilio, ou algum outro poeta antigo ou moderno, um desafio igual a este, ou se póde chegar a mais a perfeição humana.

Nem o estudo dos gregos, tão repassado de philosophia, serenidade e belleza, o poderia supprir para este fim. E, como todos os portuguezes cultos do seu tempo, José Estevão teve essa educação unicamente embebida de Virgilio, de Tito Livio, de Cicero e de Horacio, de feitos de guerra, glorias militares e grandeza civica.

Nós não dizemos com Mr. de Chateaubriarid que em litteratura devemos estudar os antigos: Camões, Tasso, Klopstok não nasceram na Grecia ou em Roma, e entretanto achamos tanto que estudar nos escriptos d'elles como nos de Homero e Virgilio. O mesmo Mr. de Chateaubriand é uma prova de que o genio não é partilha exclusiva de nenhuma epocha, de nenhum povo.

O auctor, á imitação de Virgilio, usou a primeira vez d'esta invenção para celebrar, por via de allusões, algum acontecimento notavel, como a conclusão de pazes ou a volta de algum principe; e depois inventou uma acção curta e simples, na qual reduziu a drama as paixões das suas personagens.

Em cavaqueira sábia e transcendente, o abbade de Macieira, pregador régio, um Massillon á altura do paiz, concordando com o theologista visconde de Azevedo, asseverava que Virgilio prophetisára o advento do divino Messias; e os dois, com as pitadas engatilhadas aos narizes rubros, recitavam alternadamente, com emphase: VISCONDE

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