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Não... Tu não me disseste que viras no Porto... Fiquemos aqui... Isso de modo nenhum... Has-de concluir... Pois sim... que importa!... Não me disseste que viste no Porto uma meretriz que revelava uma boa educação, e não queria dizer d'onde era, nem como viera áquella vida?... Disse... mas não se chamava Miquelina...

Quando o compadre lhe disse: Tu virás de hoje a oito dias receber os quatrocentos mil réis para os dares ao teu Joaquim no acto da escriptura de casamento Bento acudiu impetuosamente: Eu não quero vêr o meu dinheiro! Arranje v. s.^a isso, de modo que eu não veja o meu dinheiro!...

Ou teu suspirar sentido Era por ver desmentido De amor o sonho querido, Que sonhaste, alma gentil? Ou teu suspirar sentido Foi dor ligeira, infantil? Era o teu anjo innocente Que passára mansamente A sorrir divinamente, Mas que outra vez não volveu? Era o teu anjo innocente, Que víras subir ao ceo?

Mais pura, mais suave, mais formosa, Que, lyrio, que jasmim, que cravo e rosa. Póde ser, se me visses, que sentiras Ver liquidar hum peito em triste pranto; E bem pouco fizeras, se me viras, Pois eu por te ver suspiro tanto: As mágoas, os suspiros, que m'ouviras Te puderão mover a grande espanto, A dor, a piedade, a sentimento, E a mais, que para mais he meu tormento.

Conta-se, todavia, que o papa levára a mal no principio, o pacto feito pelo legado; mas que por fim tivera do pobre velho, que muitas vezes lhe dizia: "Se tu, sancto padre, víras sobre ti um cavalleiro tão bravo ter-te pelo cabeção, e a espada nua para te cortar a cabeça; e seu cavallo tão feroz arranhar a terra, que te fazia a cova para te enterrar, não sómente deras as letras, mas o papado e a cadeira apostolical."

Se deixáras vencer a crueldade De tua tão perfeita formosura; Hum pouco víras bem minha vontade, E víras a minha, limpa e pura, Por ventura, que houveras ja piedade, E tivera eu quiçá melhor ventura: Mas nunca achou igual tua belleza, Se não se foi em ti tua dureza.

E tu, constante Clycie, a quem fallece A de teus amores enganosos, No louro amante, que de ti s'esquece, S'esquecem os teus olhos saudosos. Nenhum alegre estado permanece; Que são do mundo os gostos mentirosos; E á tua clara luz, por quem suspiras, Ainda agora em herva os olhos víras.

Habito ali, e tu virás commigo Palpita a noite n'um clarão que offusca Porque eu venho de longe, em tua busca, Trazer-te paz e alivio, pobre amigo... Assim me fala essa visão nocturna No vago espaço ha vozes dolorosas São as suas palavras carinhosas Agua correndo em crystalina urna...

Conheceste príncipes, é certo, mas nem um místico: mais ou menos imbecis... Não te fossem falar do ceu, a ti que tantos viras de platina na bôca de gozadores com avarias. Por isso não tiveste gritos, não te estorceste: nem sei mesmo se choraste.

Eu desprézo por ti muitos pastores, E tu por Galatêa me desprezas! Tal pago dás, cruel, a meus amores? Em que te mereci tantas cruezas, Quantas usas comigo? Por ventura Usei comtigo d'ira, ou d'asperezas? Prouvera a Deos que tão isenta e dura Me víras para ti, que nunca víras Em mi sinal d'amor, ou de brandura!

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