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Atualizado: 24 de julho de 2025
Deus seja com a sua alma! exclamou o assassino, saltando o vallado, e contemplando prostrado, e com o rosto banhado em sangue o corpo da victima, que todavia conheceu pela estatura e pelo trajo ser Antonio Simões da Aramanha. Está com Christo! ajuntou depois de olhar para elle instantes. Este já não morde. Falta o Antonio da Cruz!... Tambem lhe ha de chegar a sua vez!
A faia, o freixo, o alamo enterlaçam os ramos amigos; a madresilva, a musqueta penduram de um a outro suas grinaldas e festões; a congossa, os fettos, a malva-rosa do vallado vestem e alcatifam o chão.
Assim mesmo chegou tarde. O assassino já tinha saltado o vallado, e o corpo do fazendeiro jazia prostrado. Era quasi noite, choviscava rijo, e o ribombo dos trovões amiudava.
Agachou-se, gritou para o lado do campo, arrastando muito tempo a voz: Antonio! Antonio! Ninguem respondeu. Anda lá para o fundo da quinta! disse ella. Que sécca! Se o senhor parocho quizesse, aqui adiante póde-se passar. Ha uma abertura no vallado, chamam-lhe o salto da cabra. Póde a gente saltar para o outro lado.
E uma hora depois, dentro da diligencia do Gallinha, que rodava para a estação do Vallado, vinha eu dizendo ao meu bom amigo Carrilho: Mas que diabo de auctoridade temos nós para queixarmo-nos do vandalismo dos francezes, se ainda somos mais vandalos do que elles?!... Em Obidos Ha muitos annos que eu conhecia de nomeada o Padre Antonio das Caldas.
Ladeava elle um campo, cingido de altas silvas, a procurar saida para a deveza, da qual um fundo vallado o separava, quando lhe pareceu ouvir um rumor de vozes, como de alguem, que conversasse perto d'alli. Parou a certificar-se. Não se enganára. Era do outro lado da sebe, e na deveza, para onde tentava passar, que se estava falando.
E era elle que a tinha apertado nos braços, ao pé do vallado! Sentia ainda no pescoço a pressão calida dos seus beiços: uma paixão flammejou como uma chamma por todo o seu sêr: largou a arreata do burrinho, apertou as mãos contra o peito, e cerrando os olhos, lançando toda a sua alma n'uma devoção: Ó Nossa Senhora das Dôres, minha madrinha, faze que elle goste de mim!
Sois victimas. Loyola Dobra-vos a cerviz com a canga da estola, E jungindo-vos, bois nocturnos, ao arado, Rasga comvosco o negro e funebre vallado Aonde o vosso Deus semeia para a infancia A flôr da estupidez e o trigo da ignorancia.
Como és ingenuo! disseram as silvas do vallado; tu não conheces o mundo, de que nós outras temos uma larga experiencia.» E rangendo lastimosamente, cantaram: Cric, crac! cric, crac! crac! Acabou-se! acabou-se! acabou-se! Não tão cedo como vocês imaginam, respondeu o linho; está uma bella manhã, o sol resplandece, e a chuva faz-me bem; sinto-me crescer e florir. Sou muitissimo feliz.»
Principiou a viver ao acaso, pelos montes. Um dia achava-se defronte de um vallado, estacado ao sol sobre as suas quatro patas, inerte, immovel, olhando para um cardo secco com os seus grandes olhos redondos e encovados em orbitas esqueleticas, pensando nas vicissitudes da vida e procurando arrancar do seu cerebro, para se consolar, algumas idéas philosophicas.
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