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Trocou apertos de mão e palavras de cumprimento com alguns conhecidos que encontrou, e dois ou tres amigos disseram-lhe familiarmente: Adeus, formoso bretão! Antonino era, efectivamente, um bello rapaz. A sua estatura d'athleta, admiravelmente proporcionada, conservava a mais completa linha d'elegancia.

Minhas é que são... interveio o Ozorio, querendo deitar agua na fervura. Perdão! insistiu o escrivão de fazenda. A casaca será de v. ex.ª, mas a claque é minha. Tem graça! Fui eu que a emprestei a meu primo. Torno a pedir perdão. O primo de v. ex.ª, ainda agora, dentro, trocou a sua claque com a minha, que tambem estava sobre a mesa.

Creára-a mimosa, votára-lhe certa affeição, embora o seu genio sêcco não o deixasse transparecer. Ante o seu ar alegre, de desafio, não se atreveu a censural-a, e durante o jantar não se trocou palavra a respeito da vespera. Saíram as mulheres após as graças a Deus, e ficcou o morgado, meditando e bebendo, até á chegada de fr. Angelico. Não libaram n'esse dia.

Foi Gomes Eannes filho de João Eannes de Zurara ou de Azurara, conego de Evora e de Coimbra. Entrou, sendo mancebo, na ordem de cavalleria de Christo, onde chegou a ter o grau de commendador de Alcains, a qual commenda possuia em 1454, e que depois trocou pelas do Pinheiro-grande e da Granja de Ulmeiro, que achamos serem suas pelos annos de 1459.

Trocou por nossa pena a sua gloria; Deo-nos o triumpho qu'elle mereceo; Porque amor foi auctor desta victoria. Qu'estilla a Arvore sacra? Hum licor santo. Para quem? Para o genero he humano. Que faz delle? Hum remedio soberano. Para que? Para a culpa e triste pranto. E que obra? Reduzir Lusbel a espanto. Porque? Porque co'hum pomo fez grão dano. Que foi? A morte deo com hum engano. Tanto pôde?

Em toda a obra, prosa ou verso, de Bernardim Ribeiro, vive, palpita, a história ingénua da sua vida, o trama dos seus mal-aventurados amores por uma dama que trocou a afeição do poeta pela de um outro zagal. Foi um inconfidente o magoado Bernardim? Não, foi um artista, foi um poeta apaixonado, alma de eleição que da sua dor fez um poema, como diria Goethe.

Foi cedendo á affavel violencia de Bertha e apoiado no braço d'ella, que trocou o leito pela poltrona ao lado da janella do quarto; que sahiu depois do quarto para a varanda do terraço, e que finalmente desceu as escadas que do terraço conduziam á quinta, á sombra de cujas arvores se costumára a passar as melhores horas do dia.

Partiu, levando a saudade gravada no intimo do peito, e a esperança a refulgir-lhe por entre as perspectivas d'um risonho porvir. Ao entrar nesta parte da veridica narrativa, que intentamos esboçar, julgamos mais conveniente satisfazer a curiosidade da amavel leitora, transcrevendo para aqui fielmente a limitada correspondencia que se trocou entre Mauricio e sua prima.

Pensámos que atraz d'ella não nos veria a historia. Enganámo'-nos. Quando a febre que nos alimentava se trocou em consumpção lenta, os povos, que vieram recolher o fructo do nosso esforço ou dos nossos crimes, levaram alguns annos a verificar a partilha, e quando acabaram olharam para nós e riram-se.

Assim caminhavamos, quando, ao sahir do Moujik, Fradique Mendes parou, e, muito gravemente, trocou com um moço pallido, de esplendidos olhos, o salam essa saudação oriental em que os dedos tres vezes batem a testa, a bôca e o coração. E como eu, rindo, lhe invejava aquella intimidade com um «homem de tunica verde e de mitra persa»:

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